Os belo-horizontinos continuam enrolados com as faturas do cartão de crédito. De acordo com a Pesquisa de Endividamento do Consumidor, realizada pela Fecomércio Minas, o dinheiro de plástico é responsável por 71,1% dos compromissos financeiros dos consumidores que estão com a renda futura comprometida. Em julho, essa participação foi de 70,4%. Já em agosto de 2012 o índice registrado foi de 57,9%. “O cartão é utilizado como instrumento de financiamento e parcelamento. O seu fácil acesso, sua liquidez e a sua praticidade alimentam o endividamento para qualquer tipo de produto e serviço, independentemente do valor”, ressalta o economista Gabriel de Andrade Ivo.
O analista de sistemas Felipe de Andrade Mello é um exemplo disso. Ele conta que somente no mês passado, comprometeu um terço de sua renda com cartão de crédito. "Pela falta do dinheiro 'à vista' e a possibilidade de parcelamento, acabei concentrado minhas despesas no cartão, mas estou atento para não atrasar a fatura, já que os juros são altíssimos, ressalta.
Embora recomendado em último caso, Adélia Maria de Souza fez muitas compras no exterior no cartão de crédito. “Foi por comodidade mesmo e também para acumular milhas no cartão, mas além da cobrança de tarifas como IOF (Imposto sobre Operações de Crédito), vou depender da cotação do dólar, que pode vir maior no vencimento da fatura em relação aos dias das minhas compras”, disse.
Os consumidores que já possuem algum compromisso financeiro em atraso acima de 91 dias representam 46,8% do total dos entrevistados. Os que têm contas em atraso entre 30 e 90 dias representam 40,5%, enquanto 12,8% afirmam ter atrasos de menos de 30 dias. O principal motivo dos atrasos é o descontrole e a falta de planejamento, com 50,9% das respostas, dado apurado de forma recorrente na PEC. O desemprego aparece em seguida, com 26,4% das respostas e o atraso salarial corresponde a 9,4% dos motivos citados. Para Gabriel, essas variáveis explicam o desequilíbrio das finanças e se tornam um desafio para boa parte dos consumidores.
Dos entrevistados que estão com as contas em atraso, 22,7% planejam quitar suas pendências dentro do prazo de 61 e 90 dias; 20,5% pretendem saldar as dívidas entre 30 e 60 dias; e 9,1% em menos de 30 dias. Entretanto, a maioria (34,1%) afirmou não saber quando poderá saldar as dívidas em atraso. O índice é bastante superior ao da pesquisa realizada em julho (25%).
O analista de sistemas Felipe de Andrade Mello é um exemplo disso. Ele conta que somente no mês passado, comprometeu um terço de sua renda com cartão de crédito. "Pela falta do dinheiro 'à vista' e a possibilidade de parcelamento, acabei concentrado minhas despesas no cartão, mas estou atento para não atrasar a fatura, já que os juros são altíssimos, ressalta.
Embora recomendado em último caso, Adélia Maria de Souza fez muitas compras no exterior no cartão de crédito. “Foi por comodidade mesmo e também para acumular milhas no cartão, mas além da cobrança de tarifas como IOF (Imposto sobre Operações de Crédito), vou depender da cotação do dólar, que pode vir maior no vencimento da fatura em relação aos dias das minhas compras”, disse.
Os consumidores que já possuem algum compromisso financeiro em atraso acima de 91 dias representam 46,8% do total dos entrevistados. Os que têm contas em atraso entre 30 e 90 dias representam 40,5%, enquanto 12,8% afirmam ter atrasos de menos de 30 dias. O principal motivo dos atrasos é o descontrole e a falta de planejamento, com 50,9% das respostas, dado apurado de forma recorrente na PEC. O desemprego aparece em seguida, com 26,4% das respostas e o atraso salarial corresponde a 9,4% dos motivos citados. Para Gabriel, essas variáveis explicam o desequilíbrio das finanças e se tornam um desafio para boa parte dos consumidores.
Dos entrevistados que estão com as contas em atraso, 22,7% planejam quitar suas pendências dentro do prazo de 61 e 90 dias; 20,5% pretendem saldar as dívidas entre 30 e 60 dias; e 9,1% em menos de 30 dias. Entretanto, a maioria (34,1%) afirmou não saber quando poderá saldar as dívidas em atraso. O índice é bastante superior ao da pesquisa realizada em julho (25%).