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Estado de Minas

Captação da poupança renova recordes para mês e ano

O recorde anterior para meses de agosto foi em 2002 (R$ 3,962 bilhões), de acordo com a série histórica iniciada em 1995


postado em 05/09/2013 15:13 / atualizado em 05/09/2013 15:22

A caderneta de poupança registrou captação líquida recorde de R$ 4,646 bilhões em agosto, segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC) na tarde desta quinta-feira, 5. Os depósitos no mês passado somaram R$ 122,207 bilhões e os saques foram de R$ 117,561 bilhões.

Em julho deste ano, a captação foi positiva em R$ 9,331 bilhões. Em agosto do ano passado, em R$ 3,497 bilhões. O recorde anterior para meses de agosto foi em 2002 (R$ 3,962 bilhões), de acordo com a série histórica iniciada em 1995.

No acumulado do ano até agosto, os depósitos na caderneta de poupança superaram os saques em R$ 42,251 bilhões. O BC também informou que a cifra é recorde. De janeiro a agosto de 2012, a captação estava positiva em R$ 27,234 bilhões.


Neste ano, até o mês passado, os depósitos somaram R$ 924,230 bilhões e os saques, R$ 881,978 bilhões. Com os dados de agosto, o saldo da poupança em 2013, considerando os rendimentos, está em R$ 557,480 bilhões.

A exemplo de junho e julho, uma grande fatia da entrada líquida de poupança ocorreu no último dia útil de agosto. Somente no dia 30, os depósitos superaram os saques em R$ 3,131 bilhões. Em junho, o saldo chegou a representar um terço do total. Em julho, a participação foi um pouco menor, de 28,8%. Em agosto, representou 67% do resultado do mês, colaborando para a cifra recorde no período.

Rendimento

A poupança segue como importante investimento, apesar das mudanças nas regras de remuneração da aplicação, que diminuíram o rendimento dos depósitos feitos entre maio do ano passado e agosto deste ano. Pela nova forma, sempre que a taxa básica de juros, a Selic, for igual ou menor a 8,5% ao ano, a rentabilidade passa a ser 70% da Selic mais a Taxa Referencial (TR).

Atualmente, a Selic está em 9% ao ano. Quando a taxa básica sobe a partir de 8,75% anuais passa a valer a regra antiga de remuneração fixa de 0,5% ao mês mais TR.


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