O cadastro positivo, registro de dados de bons pagadores, ainda não deslanchou, mesmo depois de as instituições financeiras terem começado, há cerca de um mês, a repassar as informações para os bancos de dados, após autorização dos clientes.
Nas ruas de Brasília, quando perguntadas sobre o que é o cadastro positivo, as pessoas dizem ter “noção”, mas explicam que ainda não foram procuradas para autorizar a inclusão de seus dados, nem tentaram fazer a autorização.
Esse é o caso de Carlos Almeida, 57 anos, vendedor. “A ideia é boa. Se você é bom pagador, tem que pagar taxa de juros menor, pelo seu bom histórico”, disse. Já o amigo de Carlos, Ribamar Fonseca, 43 anos, consultor de tecnologia da informação, desconfia do cadastro positivo: “Se a pessoa tiver um imprevisto e deixar de pagar uma conta, essa informação vai ficar lá”, disse.
Na Caixa Econômica Federal, por exemplo, apenas 5 mil clientes fizeram adesão ao cadastro positivo, entre 1º de agosto e 3 de setembro deste ano. Desses, 3,8 mil fizeram a adesão nas agências do banco e 1,2 mil pelo serviço de internet banking.
Já o Banco do Brasil não informou quantos clientes já fizeram adesão ao cadastro. Em nota, o banco disse apenas que desde 1º de agosto, está pronto para acolher autorizações em todas as agências e também para enviar o histórico de crédito dos clientes que tiverem autorizado a abertura de seu cadastro em quaisquer dos gestores de banco de dados habilitados.
“Com o atendimento das determinações legais, o BB iniciou as análises para implementação do processo de consulta às informações do histórico de crédito de clientes autorizados”, acrescentou.
A Caixa disse, em nota, que “o aumento no número de adesões ocorrerá a partir da disseminação do funcionamento do cadastro positivo”. E o banco lembrou que a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) elaborou cartilha com 78 perguntas e respostas sobre o cadastro positivo. “O objetivo é proporcionar um entendimento comum sobre o novo cadastro para os associados da federação e para a população em geral”, informou a entidade.
Para a Caixa, assim que o cadastro positivo tiver “quantitativo significativo de informações de clientes”, será possível fazer “análise mais acurada do comportamento do cliente, baseado no histórico de pagamentos realizados e de compromissos assumidos”.
O objetivo do banco é usar a informação nos seus modelos de risco, para melhorar a análise quando da concessão do crédito e, dessa forma, valorizar os bons pagadores. É isso que espera o mestre de obras João França de Oliveira, 44 anos: ter acesso a juros menores por pagar as contas em dia. “Só assim, os bons pagadores vão ter alguém privilégio”, disse.
Entretanto, na cartilha, a Febraban informa que essa tão esperada redução de juros ainda vai demorar. “Esse resultado não é imediato. Primeiro, os clientes têm que conceder autorização para a abertura do cadastro. Segundo, o novo cadastro tem que ser construído com informações de crédito de várias fontes de informação por alguns anos, a fim de que haja um histórico suficientemente amplo para permitir análises estatísticas robustas”, disse.
De acordo com a cartilha da Febraban, para fazer o cadastro, os interessados, tanto pessoas físicas quanto jurídicas, precisam autorizar a inclusão de seus dados por meio texto específico fornecido pelas empresas gestoras de banco de dados (GBDs) e pelas instituições financeiras.
As empresas gestoras são a Boa Vista Serviços (BVS), a Serasa Experian e o SPC Brasil. Essas empresas são responsáveis por gerir os bancos de dados, receber informações de clientes e fornecer consultas desses dados às empresas e instituições financeiras que ofertam linhas de crédito.
Nas ruas de Brasília, quando perguntadas sobre o que é o cadastro positivo, as pessoas dizem ter “noção”, mas explicam que ainda não foram procuradas para autorizar a inclusão de seus dados, nem tentaram fazer a autorização.
Esse é o caso de Carlos Almeida, 57 anos, vendedor. “A ideia é boa. Se você é bom pagador, tem que pagar taxa de juros menor, pelo seu bom histórico”, disse. Já o amigo de Carlos, Ribamar Fonseca, 43 anos, consultor de tecnologia da informação, desconfia do cadastro positivo: “Se a pessoa tiver um imprevisto e deixar de pagar uma conta, essa informação vai ficar lá”, disse.
Na Caixa Econômica Federal, por exemplo, apenas 5 mil clientes fizeram adesão ao cadastro positivo, entre 1º de agosto e 3 de setembro deste ano. Desses, 3,8 mil fizeram a adesão nas agências do banco e 1,2 mil pelo serviço de internet banking.
Já o Banco do Brasil não informou quantos clientes já fizeram adesão ao cadastro. Em nota, o banco disse apenas que desde 1º de agosto, está pronto para acolher autorizações em todas as agências e também para enviar o histórico de crédito dos clientes que tiverem autorizado a abertura de seu cadastro em quaisquer dos gestores de banco de dados habilitados.
“Com o atendimento das determinações legais, o BB iniciou as análises para implementação do processo de consulta às informações do histórico de crédito de clientes autorizados”, acrescentou.
A Caixa disse, em nota, que “o aumento no número de adesões ocorrerá a partir da disseminação do funcionamento do cadastro positivo”. E o banco lembrou que a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) elaborou cartilha com 78 perguntas e respostas sobre o cadastro positivo. “O objetivo é proporcionar um entendimento comum sobre o novo cadastro para os associados da federação e para a população em geral”, informou a entidade.
Para a Caixa, assim que o cadastro positivo tiver “quantitativo significativo de informações de clientes”, será possível fazer “análise mais acurada do comportamento do cliente, baseado no histórico de pagamentos realizados e de compromissos assumidos”.
O objetivo do banco é usar a informação nos seus modelos de risco, para melhorar a análise quando da concessão do crédito e, dessa forma, valorizar os bons pagadores. É isso que espera o mestre de obras João França de Oliveira, 44 anos: ter acesso a juros menores por pagar as contas em dia. “Só assim, os bons pagadores vão ter alguém privilégio”, disse.
Entretanto, na cartilha, a Febraban informa que essa tão esperada redução de juros ainda vai demorar. “Esse resultado não é imediato. Primeiro, os clientes têm que conceder autorização para a abertura do cadastro. Segundo, o novo cadastro tem que ser construído com informações de crédito de várias fontes de informação por alguns anos, a fim de que haja um histórico suficientemente amplo para permitir análises estatísticas robustas”, disse.
De acordo com a cartilha da Febraban, para fazer o cadastro, os interessados, tanto pessoas físicas quanto jurídicas, precisam autorizar a inclusão de seus dados por meio texto específico fornecido pelas empresas gestoras de banco de dados (GBDs) e pelas instituições financeiras.
As empresas gestoras são a Boa Vista Serviços (BVS), a Serasa Experian e o SPC Brasil. Essas empresas são responsáveis por gerir os bancos de dados, receber informações de clientes e fornecer consultas desses dados às empresas e instituições financeiras que ofertam linhas de crédito.