A MPX Energia passa a se chamar Eneva, conforme alteração da razão social aprovada nesta quarta-feira, em assembleia geral extraordinária (AGE). Também foram aprovadas a reforma e a consolidação do estatuto social, além de Joel Mendes Rennó Jr como novo membro do conselho de administração, com mandato de dois anos.
Eike Batista, fundador da empresa, vendeu parte acionária significativa da empresa para o grupo alemão E.On, em março. Os alemães tiraram Eike da presidência do conselho de administração. A alteração do nome era prevista desde junho. A ideia era desvincular a empresa de Eike com a exclusão da letra "X", marca dos negócios do empresário.
Na segunda-feira, o conselho de administração se reúne para homologar o aumento do capital social de R$ 800 milhões e o total de ações a serem emitidas pela companhia.
Maior empresa privada de energia do Brasil
A joint venture formada em janeiro entre a MPX Energia e a E.On é a maior empresa privada de energia do Brasil, com participação de 50% de cada empresa no negócio. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a união em março deste ano.
A parceria entre a MPX e a E.On tem como meta desenvolver uma capacidade total de 20.000 MW no Brasil e no Chile. Os executivos das empresas afirmaram que não há uma meta de quanto desses 20 mil MW virão de energia renováveis. Pelo acordo, a MPX levantaria 1 bilhão de reais por meio de aumento de capital em que a E.On vai participar no final com cerca de 850 milhões de reais.
O analista da Planner Corretora, Rafael Andreata, avalia a joint venture como positiva, uma vez que a empresa alemã "possui grande expertise em projetos de gás e energia renovável, agregando um diferencial para a participação da MPX em novos projetos". A corretora ressalta que a entrada da empresa alemã no capital da MPX, por meio da joint venture, fortalecerá a estrutura financeira e a capacidade de investimentos da companhia brasileira.
Com agências