(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Clube do América continua fechado após cinco meses de negociação com construtoras

Imóvel de 18 mil metros quadrados foi negociado para a construção de condomínio com vários apartamentos e salas comerciais; diretoria alega fraca arrecadação


postado em 13/09/2013 10:56 / atualizado em 13/09/2013 11:18

Terreno na Pampulha já era cobiçado há anos por várias construtoras. Atividades se encerraram em maio(foto: (Maria Tereza Correia/EM/D.A Press)
Terreno na Pampulha já era cobiçado há anos por várias construtoras. Atividades se encerraram em maio (foto: (Maria Tereza Correia/EM/D.A Press)
O complexo de lazer do América Mineiro, no Bairro Ouro Preto, está fechado há cinco meses, desde que o clube negociou com duas grandes empresas a construção de prédios residenciais e comerciais no local. O encerramento das atividades na Pampulha foi comunicado aos sócios em maio e, desde então, o clube, apontado como tradicional ponto de encontro de belo-horizontinos, permanece inativo. Na ocasião, a diretoria do América afirmou que o ponto de partida para o fim das atividades foi a fraca arrecadação, que girava em torno de R$ 18 mil por mês.

Procurada pelo em.com.br, as construtoras Direcional e Patrimar, responsáveis pelos empreendimentos que serão levantados na área do clube e no terreno que servia de estacionamento para os sócios, disseram que os projetos estão em fase de ajustes. Por meio da assessoria de comunicação, a Direcional disse que o projeto já foi aprovado pela prefeitura, mas não informou a previsão para o início das obras. Já a Novolar, do Grupo Patrimar, preferiu se manifestar sobre o empreendimento só na semana que vem.

Desde que fechou as portas, moradores do Bairro Ouro Preto lamentam o encerramento das atividades do clube, que funcionava na movimentada Rua Mantena. A maioria afirma que o trânsito tende a piorar no local, além de interromper várias atividades de lazer que funcionavam no complexo. O fim das atividades também frustrou a maioria dos comerciantes que trabalhavam no centro de lazer. No local havia salão de beleza, academia, lanchonete self-service e butique.

O diretor de patrimônio do América, Olimpio Naves, discorda. Segundo ele, os empreendimentos vão valorizar ainda mais a região. “Elas (as construtoras), estão traçando um projeto de paisagismo muito bem feito”, disse o dirigente, que afirmou ainda que o negócio foi muito interessante do ponto de vista comercial pro futuro do América. “A arrecadação era mínima, mal dava pra pagar a manutenção. O clube fechado dá menos prejuízo do que em funcionamento, já que ele estava arrendado e a arrecadação era pífia, disse.

Planos

O diretor do América também afirmou que a ideia do clube é transformar os patrimônios em projetos imobiliários. “Cerca de 60% do que for arrecadado serão empregados em imóveis comerciais e, através de locações, irão gerar uma renda fixa para o clube”. O restante da arrecadação, segundo o dirigente, será empregado na construção de um centro de excelência na formação de atletas. “A ideia é fazer um supercentro de formação de atletas, que vai gerar jogadores para o time e para negociações, que hoje são naturais e que geram receita para viabilizar o futebol profissional”, concluiu.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)