Com 32 fusões e aquisições no primeiro semestre deste, o estado de Minas Gerais registrou um crescimento de 45% em relação do mesmo período de 2012, quando foram anotadas 22 operações. Os dados são da pesquisa realizada trimestralmente pela KPMG no Brasil, e que inclui 43 segmentos de negócios.
Entre janeiro e junho deste ano, o setor que concentrou mais transações foi o de alimentos, bebidas e fumo, com seis operações, seguido por tecnologia da informação - quatro -, seguros - três - e energia - três. “É importante notar a diversificação da economia mineira. O segmento de alimentos, bebidas e fumo, que liderou o ranking deste semestre, não contabilizou nenhuma operação nos primeiros seis meses de 2012. Além deles, o ranking deste ano contou com outras áreas que não haviam registrado nenhuma negociação no mesmo período do ano passado, como cimento - dois -, madeira e papel - dois -, mineração - um - e imobiliário - um”, afirma Marco Tulio, sócio da KPMG no Brasil e líder responsável pelo escritório em Belo Horizonte e Uberlândia.
Os outros setores que registraram transações em 2013 foram publicidade e editoras - um -, química e petroquímica - um -, serviços para empresas - dois -, construção e produtos de construção - um -, produtos de engenharia - um -, lojas de varejo - um -, açúcar e etanol - um.
As transações se dividiram em apenas dois tipos: domésticas e de empresa de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de brasileiros, capital de empresa estabelecida no Brasil. E como foi observado em todo o Brasil, as transações domésticas foram as que lideraram a pesquisa.
Luis Motta, sócio da KPMG no Brasil responsável pela pesquisa, destaca a importância do período entre abril e junho no resultado semestral. “O segundo trimestre foi um período de recuperação e responsável pelo crescimento do semestre. Durante os meses de abril, maio e junho de 2013 foram registradas 22 transações contra 11 no mesmo intervalo do ano passado, ou seja, um crescimento de 100%”, afirma o executivo.