(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Ressalva pode adiar leilão de aeroportos, diz consultor

A regra de que o novo operador tenha experiência em administrar aeroportos com fluxo de 35 milhões de passageiros por ano pode ser vista como barreira à competição


postado em 18/09/2013 15:04

Os leilões dos aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro e Confins em Minas Gerais, marcados para outubro, podem sofrer um adiamento, caso o Tribunal de Contas da União (TCU) leve à frente uma ressalva quanto à regra de que o novo operador tenha a experiência de administrar aeroportos com fluxo de 35 milhões de passageiros por ano. O alerta é do economista e presidente da Inter.B Consultoria, Claudio Frischtak, especialista em infraestrutura.

O ponto levantado na semana passada é que não há estudos que comprovem uma correlação direta entre a operação de aeroportos de grande porte e a qualidade dos serviços prestados.

"O TCU levantou na semana passada que o governo está pondo uma barreira à competição. Isso pode eventualmente adiar o leilão", disse, após participar na edição especial do Fórum Nacional, no Rio de Janeiro. Para Frischtak, é possível contestar que não há base legal ou racionalidade econômica para esse tipo de restrição.

Conforme o relatório da ministra do TCU, Ana Arraes, a experiência de operação em fluxo de 5 milhões de passageiros por ano seria suficiente. O critério foi estabelecido nas primeiras concessões nos terminais de Viracopos e Guarulhos, em São Paulo, e de Brasília.

O economista acredita que esse é mais um exemplo da grande incerteza regulatória no País. Ele levantou dúvidas sobre o sucesso do certame dos aeroportos, apesar da excelente qualidade dos ativos em concessão.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)