Os Correios e a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresa de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) continuam a divergir sobre o alcance da greve dos funcionários da estatal.
Apesar de não apresentar uma taxa de adesão, por considerar que pode prejudicar a greve, a secretária-geral da Fentect, Anaí Caproni, diz que os números da estatal tratam-se de “informação inverídica”, pois o sistema eletrônico de ponto, segundo a federação, não cobre o país todo. “Esse sistema é uma coisa que só a empresa tem controle, então não tem como ser comprovado. A paralisação, por ser muito ampla, questiona esse índice da empresa”, disse a dirigente sindical.
Em resposta à declaração da Fentect, os Correios afirmaram que “em qualquer empresa do mundo a aferição de presença é feita pelo empregador e não pelo empregado”, e que a estatal reafirma a "exatidão dos números divulgados" e "tem compromisso de transparência com a imprensa e com a sociedade brasileira”.
Em nota, a estatal reiterou estar “em mais um esforço para encerrar a paralisação parcial”, além das diretorias regionais estarem em contato com os sindicatos que ainda não assinaram o acordo coletivo. O acordo foi aceito por sindicatos de São Paulo, Bauru (SP), do Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e de Rondônia.