As exportações brasileiras não são muito afetadas pela taxa de câmbio real, entretanto são mais sensíveis à demanda global. A conclusão está em um estudo incluído no Relatório Trimestral de Inflação, divulgado hoje pelo Banco Central (BC).
A taxa de câmbio real (descontada a inflação) efetiva é baseada em índices de preços ao consumidor e valor da cesta de moedas dos principais parceiros comerciais.
Segundo o estudo, essa avaliação se apoia na estimativa de baixa variação da demanda, mesmo com mudanças em preços por produtos de maior peso na pauta de exportações brasileira, notadamente, commodities (produtos primários, com cotação internacional). De acordo com o relatório, somente as exportações de manufaturados têm maior sensibilidade ao câmbio.