O grupo Habitação, que passou de 0,43% na terceira quadrissemana de setembro para 0,51% na última leitura do mês, foi o que mais contribuiu para a alta do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), divulgado nesta terça-feira, 1, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador geral subiu 0,03 ponto porcentual, de 0,27% para 0,30% entre os dois períodos.
Os itens com as maiores influências positivas no IPC-S foram refeições em bares e restaurantes (0,94% para 0,80%), aluguel residencial (0,61% para 0,63%), plano e seguro de saúde (0,67% para 0,66%), pão francês (2,16% para 2,37%) e mamão papaia (15,16% para 18,02%).
Já os cinco itens com as maiores influências negativas foram batata-inglesa (-19,58% para -22,42), feijão carioca (-17,86% para -16,56%), cenoura (-15,78% para -21,69%), cebola (-9,81% para -13,95%) e tomate (-9,35% para -7,04%).
Dentro dos grupos que apresentaram alta, a FGV também destacou o comportamento dos itens roupas (0,69% para 0,76%), no grupo Vestuário, automóvel novo (0,05% para 0,19%), no grupo Transportes, e tarifa de telefone móvel (-0,61% para -0,43%), no grupo Comunicação.
Já entre os grupos que desaceleram, a instituição destacou os itens hortaliças e legumes (-10,32% para -12,54%), no grupo Alimentação, hotel (1,22% para 0,53%), no grupo Educação, Leitura e Recreação, e clínica veterinária (1,19% para 0,64%), no grupo Despesas Diversas.
O grupo Saúde e Cuidados Pessoais manteve a taxa de variação de 0,43%. As principais influências em sentido ascendente e descendente foram medicamentos em geral (de estabilidade para 0,15%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,55% para 0,30%), respectivamente.