A greve dos Correios ainda paralisa os serviços postais de 21 Estados e do Distrito Federal. Em Minas, 96,71% dos seus empregados trabalham normalmente, segundo a empresa. Os sindicatos de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte, Rondônia e Amapá e Tocantins aceitaram a proposta que a Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) apresentou no dia 13 de setembro. De acordo com os Correios, 93% dos seus empregados trabalham normalmente.
A federação nacional da categoria protocolou junto ao Tribunal Superior do Trabalho uma contraproposta na última sexta-feira, 27, e aguarda a resposta da companhia. No início da campanha, os grevistas reivindicavam correção salarial com base na inflação do período mais 6% de aumento real. A empresa ofereceu reajuste linear de 8% aos salários e de 6,27% aos benefícios dos empregados. Os Estados que não aceitaram a proposta pedem que os 8% se estendam a todos os benefícios. Segundo os Correios, essa mudança representaria um impacto de R$ 1,6 bilhão.
A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) acusa a ECT de tentar iludir os trabalhadores "com a falsa expectativa de avançar nas negociações regionais". A empresa alega, porém, que empreendeu todos os esforços para fechar um acordo, mas a Fentect se recusou a dialogar.
Mutirão
Neste final de semana, o mutirão realizado nas localidades com paralisação parcial entregou 7,4 milhões de cartas e encomendas. Em Minas, segundo a empresa, a carga para distribuição está em dia, sendo entregues 203 mil objetos.
A estatal também informou que a rede de atendimento está aberta em todo Brasil e todos os serviços, inclusive o Sedex e o Banco Postal, estão disponíveis - com exceção da postagem, entrega e coleta de encomendas com hora marcada nos locais com paralisação deflagrada.