A Portugal Telecom (PT) e a brasileira Oi chegaram a um acordo de fusão, anunciou nesta quarta-feira a empresa portuguesa de telecomunicações, que já era a principal acionista da operadora brasileira. "Este acordo estabelece os princípios de um acordo de fusão entre PT e Oi, para formar um novo grupo de telecomunicações, chamado CorpCo", afirma um comunicado da empresa lusitana. A fusão, que deve acontecer no primeiro semestre de 2014 e ainda depende do aval dos acionistas e das entidades de regulamentação portuguesas e brasileiras, prevê um aumento de capital de pelo menos R$ 7 bilhões na operadora brasileira.
A notícia deu um forte estímulo à ação da Portugal Telecom, que operava em alta de 14,12% na Bolsa de Lisboa. A nova empresa, CorpCo, que terá sede no Brasil, permitirá melhorar as eficiências operacionais e financeiras, o que poderá gerar sinergias estimadas em aproximadamente 1,8 bilhão de euro, destaca o comunicado. "O processo de fusão é uma consequência natural da aliança industrial estabelecida em 2010 entre Portugal Telecom e Oi", completa a nota. A nova empresa, CorpCo, permitirá melhorar as eficiências operacionais e financeiras, o que poderá gerar sinergias estimadas em aproximadamente 1,8 bilhão de euros, destaca o comunicado.
De acordo com fato relevante divulgado pela Oi nesta quarta-feira, a operadora multinacional envolverá os acionistas da Oi, da Portugal Telecom e da Telemar, com operações abrangendo uma população de 260 milhões de pessoas e mais de 100 milhões de clientes.
A empresa brasileira também informou que haverá continuidade das marcas comerciais das operações da Oi e da Portugal Telecom nas suas respectivas regiões de atuação, observado o controle e gestão única e comum pela CorpCo e a consolidação da aliança, possibilitando maximizar sinergias, reduzir riscos operacionais, otimizar eficiência de investimentos e garantir melhores práticas.
Participações
O diretor geral da Corpco será o atual presidente da PT, Zeinal Bava. A empresa portuguesa adquiriu em 2010 uma participação de 22,28% do capital da Oi, por 3,54 bilhões de euros. Atualmente possui 23,6% do pacote acionário da empresa brasileira.
Depois de concluir a operação, os acionistas da Portugal Telecom possuirão 38,1% do novo grupo. Além disso, a CorpCo terá cotação nas Bolsas de Lisboa, São Paulo e Nova York. A fusão acontecerá com base em uma troca de ações. Cada ação ordinária da Oi poderá ser trocada por uma do novo grupo. Para as ações preferenciais, a paridade de intercâmbio será de 0,9211. Cada ação da Portugal Telecom dará direito ao equivalente a 2,2911 euros em ações do futuro conjunto após o aumento de capital. A fusão acontece de maneira simultânea à venda da participação da PT na operadora Vivo para a espanhola Telefónica, por 7,5 bilhões de euros.
Vivo e TIM Na semana passada, o grupo espanhol Telefónica, dona da Vivo no Brasil, anunciou que negocia o controle societário da italiana Telecom Italia, dona da TIM no país. A fusão entre as duas empresas ainda terá que ser aprovada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), órgão responsável pela garantia da livre concorrência. Segundo dados de julho da Anatel, a Vivo detém 28,6% do mercado e a TIM, 27,2%. A Claro tem 24,9% e a Oi, 18,6%. O restante, com menos de 1%, é dividido entre pequenas operadoras regionais.
A notícia deu um forte estímulo à ação da Portugal Telecom, que operava em alta de 14,12% na Bolsa de Lisboa. A nova empresa, CorpCo, que terá sede no Brasil, permitirá melhorar as eficiências operacionais e financeiras, o que poderá gerar sinergias estimadas em aproximadamente 1,8 bilhão de euro, destaca o comunicado. "O processo de fusão é uma consequência natural da aliança industrial estabelecida em 2010 entre Portugal Telecom e Oi", completa a nota. A nova empresa, CorpCo, permitirá melhorar as eficiências operacionais e financeiras, o que poderá gerar sinergias estimadas em aproximadamente 1,8 bilhão de euros, destaca o comunicado.
De acordo com fato relevante divulgado pela Oi nesta quarta-feira, a operadora multinacional envolverá os acionistas da Oi, da Portugal Telecom e da Telemar, com operações abrangendo uma população de 260 milhões de pessoas e mais de 100 milhões de clientes.
A empresa brasileira também informou que haverá continuidade das marcas comerciais das operações da Oi e da Portugal Telecom nas suas respectivas regiões de atuação, observado o controle e gestão única e comum pela CorpCo e a consolidação da aliança, possibilitando maximizar sinergias, reduzir riscos operacionais, otimizar eficiência de investimentos e garantir melhores práticas.
Participações
O diretor geral da Corpco será o atual presidente da PT, Zeinal Bava. A empresa portuguesa adquiriu em 2010 uma participação de 22,28% do capital da Oi, por 3,54 bilhões de euros. Atualmente possui 23,6% do pacote acionário da empresa brasileira.
Depois de concluir a operação, os acionistas da Portugal Telecom possuirão 38,1% do novo grupo. Além disso, a CorpCo terá cotação nas Bolsas de Lisboa, São Paulo e Nova York. A fusão acontecerá com base em uma troca de ações. Cada ação ordinária da Oi poderá ser trocada por uma do novo grupo. Para as ações preferenciais, a paridade de intercâmbio será de 0,9211. Cada ação da Portugal Telecom dará direito ao equivalente a 2,2911 euros em ações do futuro conjunto após o aumento de capital. A fusão acontece de maneira simultânea à venda da participação da PT na operadora Vivo para a espanhola Telefónica, por 7,5 bilhões de euros.
Vivo e TIM Na semana passada, o grupo espanhol Telefónica, dona da Vivo no Brasil, anunciou que negocia o controle societário da italiana Telecom Italia, dona da TIM no país. A fusão entre as duas empresas ainda terá que ser aprovada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), órgão responsável pela garantia da livre concorrência. Segundo dados de julho da Anatel, a Vivo detém 28,6% do mercado e a TIM, 27,2%. A Claro tem 24,9% e a Oi, 18,6%. O restante, com menos de 1%, é dividido entre pequenas operadoras regionais.