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Estado de Minas

Greve fecha 63% das agências bancárias de BH, diz sindicato

Bancos apresentaram a única proposta no dia 5 de setembro


postado em 02/10/2013 10:38 / atualizado em 02/10/2013 12:19

Clientes recorrem aos caixas eletrônicos na agência do Bradesco, Rua da Bahia(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press.)
Clientes recorrem aos caixas eletrônicos na agência do Bradesco, Rua da Bahia (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press.)

Sem qualquer avanço nas negociações, a greve dos bancários completa 14 dias nesta quarta-feira. Em Belo Horizonte, a categoria segue mobilizada. Segundo o Sindicato dos Bancários de BH e Região, cerca de 63% das agências, departamentos e centros administrativos espalhados nos 84 municípios que formam a base do entidade fecharam as portas ontem. No país, 11.016 agências e centros administrativos não funcionaram.

Os bancários aprovaram a paralisação por tempo indeterminado no último dia 19, após aprovação em assembleia realizada no dia 12 de setembro em assembleias realizadas em todo o país. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), os bancos apresentaram a única proposta no dia 5 de setembro. Na ocasião, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu 6,1% de reajuste sobre todas as verbas salariais, sem aumento real, mas a proposta foi rejeitada pelos grevista ainda na mesa de negociação.

Os bancários pedem reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real, além da inflação), participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 5.553,15 e piso salarial de R$ 2.860,21, entre outras reivindicações.

Procurada pela reportagem do em.com.br, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) informou que "até o momento, não há novidades para acrescentar".


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