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Estado de Minas

Zona do euro não será foco de reunião do FMI, diz Asmussen


postado em 07/10/2013 09:01 / atualizado em 07/10/2013 09:54

O membro do conselho executivo do Banco Central Europeu (BCE) Jörg Asmussen disse hoje que a crise da zona do euro não será mais o foco da reunião conjunta do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, com início previsto para a sexta-feira (11), uma vez que os parceiros internacionais reconhecem o progresso que tem sido feito para estabilizar o bloco da moeda única.

Falando durante uma conferência do setor bancário em Potsdam, perto de Berlim, Asmussen afirmou que, cinco anos após o início da crise, a zona do euro "não está indo tão mal" antes da reunião de ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais do FMI. "Nossos parceiros no mundo inteiro reconhecem que fizemos progresso na Europa, na zona do euro", disse.

Asmussen também citou incertezas que rondam outros países, como os EUA, Japão e nações emergentes, o que significa que a zona do euro "será um problema entre vários", mas não o único, como foi o caso nos últimos dois anos.

Com a zona do euro a caminho da recuperação, Asmussen enfatizou que os governos da região devem agora se concentrar em medidas para aumentar o potencial de crescimento e reconquistar a confiança dos investidores no longo prazo. Asmussen, no entanto, rejeitou a ideia de medidas de estímulo de curto prazo para sustentar a economia nesse ponto do ciclo de negócios.

Embora os estímulos anticíclicos tenham sido necessários em meio a uma profunda recessão em 2009, essa já não é mais a situação atual, argumentou Asmussen. "Agora tem a ver com potencial de crescimento. Não com a adoção de políticas fiscais anticíclicas que mantenham o crescimento por um ou dois trimestres. Eu claramente repudio isso."

Asmussen também reiterou a importância de restaurar a confiança no setor bancário europeu. Com o BCE já se preparando para se tornar o supervisor bancário da zona do euro no final do ano que vem, ele cobrou mais avanços na criação de um mecanismo de resolução comum para bancos em dificuldades.

Mostrando alguma flexibilidade, Asmussen disse ser importante que o supervisor único e o mecanismo de resolução comecem a funcionar "mais ou menos" na mesma época.


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