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Estado de Minas

Graça repete que não há data para alta de combustíveis

Foster disse que a Petrobras só vai se pronunciar sobre os consórcios que vão participar do leilão de Libra depois do dia 21 de outubro


postado em 07/10/2013 15:43 / atualizado em 07/10/2013 15:57

A presidente da Petrobras, Graça Foster, reafirmou que a companhia não tem previsão para reajustar os preços dos combustíveis. "O ministro Lobão (das Minas e Energia) realmente declarou que seria possível um reajuste até o fim do ano, mas a Petrobras não tem previsão de data para reajuste", disse a jornalistas nesta segunda-feira, após participar de sessão solene no Senado em homenagem aos 60 anos da companhia.

Graça Foster disse que a Petrobras só vai se pronunciar sobre os consórcios que vão participar do leilão de Libra depois do dia 21 de outubro, após a abertura dos envelopes dos interessados na primeira concessão do pré-sal brasileiro. A executiva declarou ainda que a Petrobras está concentrada no leilão de Libra neste momento.


A presidente da estatal foi questionada sobre os planos da companhia para o contrato de cessão onerosa e para o Campo de Franco. "Nós trabalhamos Franco e a cessão onerosa como rotina dentro da companhia. Mas hoje estamos focados no leilão de Libra", afirmou. "Cessão onerosa e Franco são um trabalho permanente e rotineiro, mas eu, por ora, me mantenho na reserva de dizer que estamos trabalhando Libra."

Segundo reportagem publicada no fim de semana pelo jornal O Globo, para reforçar o caixa da Petrobras, o governo estuda renovar imediatamente o contrato de cessão onerosa feito no processo de capitalização da empresa em 2010 e assegurar que a companhia tenha acesso total às reservas que foram cedidas, principalmente do Campo de Libra, o maior da cessão onerosa.

Moody's

Graça Foster disse ainda respeitar a avaliação da agência Moody's, que rebaixou a nota de risco de longo prazo da companhia, na semana passada, mas reconheceu que a mudança de patamar desagradou à companhia. "Ninguém gosta de nota baixa. Mesmo mantendo o grau de investimento, essa nova nota é um alerta, a Petrobras está atenta."

De acordo com a executiva, em poucos meses, a Petrobras poderá produzir mais com mais capacidade de refino e isso poderá influenciar as próximas avaliações da agência. "Respeitamos a Moody's e vamos cuidar melhor dos nossos indicadores", completou.


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