Depois de rejeitar a contraproposta apresentada na sexta-feira pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e manter a greve iniciada há vinte dias, os bancários da capital seguem com protestos para pressionar nova negociação. A categoria volta a se concentrar nesta terça-feira, na Praça Sete, no Centro da capital, onde realizará nova assembleia para definir os rumos do movimento.
Ontem, a greve paralisou cerca de 65% das agências, departamentos e centros administrativos de BH e Região. “A greve chegou num estágio que não cresce mais, por isso vamos manter os atos para sensibilizar a Fenaban”, disse o presidente do Sindicato dos Bancários de BH e Região, Clotário Cardoso.
A proposta da Fenaban, que elevou o reajuste de 6,1% para 7,1%, foi considerada “melhoria irrisória” pelo Comando Nacional dos Bancários, que orientou as federações e sindicatos a rejeitar o ganho salarial de 0,97% – parcela acima da inflação de 6,1% acumulada nos últimos 12 meses.
Os bancários pedem reajuste de 11,93% (aumento real de 5%) e valorização do piso salarial e dos vales refeição e alimentação, entre outros benefícios.
Procurada, a Fenaban não se manifestou sobre a rejeição da contraproposta, nem sobre a continuidade da mobilização dos bancários.
Clientes prejudicados
Enquanto isso, muitos clientes seguem prejudicados pela falta de atendimento nos bancos. O Procon alertou que o consumidor deve pagar faturas, contas, boletos bancários ou outros tipos de cobrança. Com as agências bancárias fechadas, clientes podem usar os terminais de autoatendimento, que continuam funcionando.
Outra orientação é que o consumidor entre em contato com as empresas para solicitar outras opções de pagamento. O pedido deve ser documentado, seja por e-mail ou número de protocolo de atendimento, para o caso de posterior reclamação. Caso o consumidor se sinta prejudicado pela greve dos bancários, pode fazer uma reclamação no Procon de seu estado.
Correios
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) confirmou o julgamento do dissídio entre a Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) e a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) nesta terça-feira.
Trabalhadores de alguns Estados, incluindo Minas Gerais, estão em greve desde o dia 17 de setembro. Eles pedem aumento real de 15% sobre os salários, reposição da inflação de 7,13%, alta linear de R$ 200, reposição de 20% de perdas salariais e jornada de seis horas diárias para os atendentes.
A ECT informou que a maioria dos trabalhadores já retornou às atividades e 93,43% trabalharam na sexta-feira, 04. A paralisação chegou ao fim no Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia e Amapá, na região metropolitana de São Paulo e no município paulista de Bauru.
Para tentar colocar em dia a entrega das correspondências, os Correios realizam neste fim de semana um mutirão nas localidades onde ainda há paralisação, a exemplo dos dois últimos fins de semana, quando foram entregues 5,5 milhões e 7,5 milhões de cartas e encomendas, respectivamente. (Com agências)
Ontem, a greve paralisou cerca de 65% das agências, departamentos e centros administrativos de BH e Região. “A greve chegou num estágio que não cresce mais, por isso vamos manter os atos para sensibilizar a Fenaban”, disse o presidente do Sindicato dos Bancários de BH e Região, Clotário Cardoso.
A proposta da Fenaban, que elevou o reajuste de 6,1% para 7,1%, foi considerada “melhoria irrisória” pelo Comando Nacional dos Bancários, que orientou as federações e sindicatos a rejeitar o ganho salarial de 0,97% – parcela acima da inflação de 6,1% acumulada nos últimos 12 meses.
Os bancários pedem reajuste de 11,93% (aumento real de 5%) e valorização do piso salarial e dos vales refeição e alimentação, entre outros benefícios.
Procurada, a Fenaban não se manifestou sobre a rejeição da contraproposta, nem sobre a continuidade da mobilização dos bancários.
Clientes prejudicados
Enquanto isso, muitos clientes seguem prejudicados pela falta de atendimento nos bancos. O Procon alertou que o consumidor deve pagar faturas, contas, boletos bancários ou outros tipos de cobrança. Com as agências bancárias fechadas, clientes podem usar os terminais de autoatendimento, que continuam funcionando.
Outra orientação é que o consumidor entre em contato com as empresas para solicitar outras opções de pagamento. O pedido deve ser documentado, seja por e-mail ou número de protocolo de atendimento, para o caso de posterior reclamação. Caso o consumidor se sinta prejudicado pela greve dos bancários, pode fazer uma reclamação no Procon de seu estado.
Correios
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) confirmou o julgamento do dissídio entre a Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) e a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) nesta terça-feira.
Trabalhadores de alguns Estados, incluindo Minas Gerais, estão em greve desde o dia 17 de setembro. Eles pedem aumento real de 15% sobre os salários, reposição da inflação de 7,13%, alta linear de R$ 200, reposição de 20% de perdas salariais e jornada de seis horas diárias para os atendentes.
A ECT informou que a maioria dos trabalhadores já retornou às atividades e 93,43% trabalharam na sexta-feira, 04. A paralisação chegou ao fim no Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia e Amapá, na região metropolitana de São Paulo e no município paulista de Bauru.
Para tentar colocar em dia a entrega das correspondências, os Correios realizam neste fim de semana um mutirão nas localidades onde ainda há paralisação, a exemplo dos dois últimos fins de semana, quando foram entregues 5,5 milhões e 7,5 milhões de cartas e encomendas, respectivamente. (Com agências)