Com a adesão de call centers e centros administrativos, a greve dos bancários atingiu nesta terça-feira, 8, a marca de 11.748 agências e dependências fechadas em todo o País, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Em São Paulo e Osasco, de acordo com sindicato regional, 43 mil trabalhadores do setor estão parados e 558 locais de trabalho suspenderam as atividades.
Em assembleia na segunda-feira, 7, a categoria decidiu manter a paralisação, que já dura 20 dias. Ficou também agendada uma manifestação na Avenida Paulista para a próxima quinta-feira, 10. Na sexta-feira, 4, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou uma contraproposta de 7,1% de reajuste salarial.
O valor representa 0,97 ponto porcentual de aumento real. Outra oferta da federação foi de aumentar 7,5% o piso salarial da categoria, o que equivaleria a 1,35 ponto porcentual de aumento real. A presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira, atribuiu a longa duração da greve aos banqueiros. "Eles já poderiam ter resolvido a campanha da categoria", afirma.