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Estado de Minas IMPASSE CONTINUA

Greve dios bancários completa 21 dias sem nova data de negociação

Paralisação fechou 65% das agências em Belo Horizonte e Região nessa terça-feira


postado em 09/10/2013 10:04 / atualizado em 09/10/2013 10:55

Bancários montam 'porta do inferno' na porta de agência na capital(foto: Reprodução/Sindicato dos Bancários de BH e Região)
Bancários montam 'porta do inferno' na porta de agência na capital (foto: Reprodução/Sindicato dos Bancários de BH e Região)
A greve dos bancários completou 21 dias nesta quarta-feira e a categoria segue sem nova data de negociação. Na sexta-feira, 4, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou uma contraproposta de 7,1% de reajuste salarial, considerada insuficiente e rejeitada nas assembleias.

Ontem, a paralisação atingiu a marca de 11.748 agências e dependências fechadas em todo o país, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Em Belo Horizonte, de acordo com sindicato regional, 65% das unidades não funcionaram.

Em assembleia na segunda-feira, a categoria decidiu manter a paralisação. Para esta quarta-feira, ficou agendada uma assembleia às 18h30 na sede do sindicato, no Centro de Belo Horizonte.

Enquanto isso, muitos clientes seguem prejudicados pela falta de atendimento nos bancos. O Procon alertou que o consumidor deve pagar faturas, contas, boletos bancários ou outros tipos de cobrança. Com as agências bancárias fechadas, clientes podem usar os terminais de autoatendimento, que continuam funcionando.

Outra orientação é que o consumidor entre em contato com as empresas para solicitar outras opções de pagamento. O pedido deve ser documentado, seja por e-mail ou número de protocolo de atendimento, para o caso de posterior reclamação. Caso o consumidor se sinta prejudicado pela greve dos bancários, pode fazer uma reclamação no Procon de seu estado.

Correios

Já os carteiros que aderiram à paralisação deverão retomar as atividades a partir desta quinta-feira, 10, de acordo com nota oficial divulgada pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). O Tribunal Superior do Trabalho (TST) julgou nesta terça-feira o dissídio coletivo da categoria, aprovando a proposta apresentada pela empresa e determinando o encerramento da greve.

O tribunal manteve o reajuste oferecido pelos Correios, de 8% nos salários (referente à reposição da inflação do período, de 6,27%, com ganho real de mais de 1,7%) e de 6,27% nos benefícios; vale extra no valor de R$ 650,65, a ser creditado em dezembro e Vale-Cultura dentro das regras de adesão ao programa implementado pelo governo.


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