Reunidos desde as 10 horas desta quinta-feira, o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ainda não têm um acordo que aponte para o fim da greve. De acordo com a assessoria do
Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, um impasse atrasou as negociações. As empresas pedem desconto dos salários dos funcionários referentes aos dias de greve e o comando dos bancários não aceitou a reivindicação.Também não foi fechada até a tarde desta quinta-feira uma contraproposta de reajuste para as categorias em greve. A paralisação já dura 22 dias. A nova rodada de negociações foi marcada após a rejeição, pelas assembleias dos sindicatos, da proposta de reajuste salarial de 7,1% e aumento do piso em 7,5%, apresentada pelos bancos na última sexta-feira. A proposta foi considerada insuficiente pela categoria.
Ontem, no 21º dia de greve, os bancários paralisaram 12.136 agências, departamentos e centros administrativos em todos os 26 estados e no Distrito Federal, um crescimento de 97,5% em relação ao primeiro dia da paralisação, quando 6.145 dependências foram fechadas. A força do movimento afetou as vendas do comércio e a concessão de financiamentos.