As autoridades do Japão mantiveram o compromisso de lutar para superar a deflação e atingir as expectativas de inflação, disse o presidente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), Haruhiko Kuroda. "A deflação no Japão tem sido extremamente persistente", afirmou Kuroda em um discurso para o Conselho de Relações Exteriores de Nova York.
O presidente do BoJ observou que o custo de uma viagem de metrô em Tóquio era 160 ienes em 1995 e permanece inalterado até então, enquanto em Nova York, o custo passou de US$ 1,50 para US$ 2,50. Além disso, Kuroda afirmou que o BC japonês se esforçará para garantir que a sua meta de inflação em 2% seja alcançada "o mais rápido possível." Ele reforçou que, ao contrário de anos anteriores, a economia está avançando desemprego está caindo e a confiança do consumidor está em alta.
Para o presidente do BoJ, há sinais de melhoria em termos de inflação e apontou para o índice de preços ao consumidor, que voltou ao terreno positivo em junho e aumentou para 0,8% em agosto. Kuroda acrescentou que as taxas de juros reais estão em declínio para estimular e reforçar a economia. Ele definiu a política monetária como ousada e mais propensa a ser bem sucedida.
Sobre as medidas de estímulo, Kuroda afirmou que a política fiscal flexível e as reformas estruturais são " interligadas ", mas ao mesmo tempo independentes. Para ele, a mais difícil das medidas de estímulo a serem implementadas é a reforma estrutural, que "tende a afetar a economia e o público em geral no curto prazo. Kuroda espera que os salários começarão a subir na primavera.
Em relação a questão do iene, Kuroda repetiu que a política monetária tem como objetivo estabelecer o crescimento. obre o possível calote dos EUA, o presidente do BoJ disse que não acredita nesta possibilidade. Fonte: Market News International.