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Estado de Minas

Previdência para menores: um presente dos pais para a vida toda

Começar uma caderneta de poupança começa a figurar na lista de presentes


postado em 12/10/2013 06:00 / atualizado em 12/10/2013 07:06

Um presente que não vem em embrulho colorido, não dá para brincar e que a criança só poderá receber quando a infância já tiver ido embora está ganhando espaço na preferência dos pais, já que pode ser muito útil no futuro dos pequenos. Começar uma caderneta de poupança começa a figurar na lista de presentes das famílias e os principais adeptos do modelo que é ainda novidade no país são os pais, mas avós, madrinhas e tios corujas também estão preocupados em poupar, em especial para amenizar o impacto dos gastos com educação.

Vedete dos planos de previdência privada complementar, os produtos contratados para crianças estão entre os planos que mais crescem no segmento, segundo a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi). Dados da entidade mostram que dos 12,6 milhões de contratos ativos de previdência os planos para menores de 18 anos já respondem pela fatia de 13,6%. Além de ser contratado pelos pais como uma contribuição para a faculdade, o carro, ou até para o intercâmbio, madrinhas e avós também estão optando pela poupança como presente de longo prazo, uma vez que a contribuição mensal pode ser de valores relativamente modestos como R$ 35 ou R$ 100. Em julho, de acordo com os últimos dados disponíveis, o setor cresceu 8,7% frente ao mês anterior, atingindo R$ 140 milhões.

Lúcio Flávio Conduru, vice-presidente da Fenaprevi diz que o planejamento começa aos poucos a fazer parte da cultura do brasileiro. Segundo o executivo, a poupança média por filho é de R$ 87. No entanto, para incentivar a participação das classes C e D, o mercado marcadamente ocupado pelas classes A e B tenta se popularizar, disponibilizando produtos com valores menores que R$ 50.

Assim que nasceu Maria Gabriela, de 2 anos, ganhou um plano de previdência privada. “Penso que o recurso pode ajudar na melhoria da educação ou mesmo para um intercâmbio”, justifica a mãe, Gizela Ramos, que desistiu de sua previdência privada, mas não pensa em deixar de contribuir para o plano da filha. Gizela investe R$ 100 por mês e considera essa reserva como um passo importante. Ela decidiu por um plano de previdência porque na modalidade o saque antes do prazo programado não é vantajoso para o investidor. “Na poupança podemos sacar o dinheiro a qualquer momento, sem perdas. Já na modalidade que escolhi, sacar o dinheiro antes da hora não é um bom negócio. É um incentivo para manter o dinheiro lá”, reforça a nutricionista, que pretende economizar no mínimo por 18 anos.

Uma projeção feita pela Positivo Seguros projeta que um investimento de R$ 100 por mês em um plano de previdência, considerando rentabilidade líquida de 9% ao ano rende um saque de R$ 45 mil em 18 anos, considerando 2013 como o ano de nascimento do bebê. “A procura por esse produto não é só dos pais, mas familiares e madrinhas também estão buscando essa opção para a s crianças”, garante.

O professor de finanças do Ibmec Eduardo Coutinho lembra que antes de optar por um plano de previdência, o investidor deve buscar informações e ficar atento ao custo de duas taxas importantes, a de administração e a de carregamento do fundo. Também não deve se esquecer que na modalidade há o peso do Imposto de Renda. “Quanto maior o volume investido, melhor costuma ser a remuneração”, alerta.


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