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Estado de Minas

Inflação das Filipinas fica dentro da meta até 2015


postado em 14/10/2013 01:07 / atualizado em 14/10/2013 07:48

A inflação das Filipinas presumivelmente permanecerá "dentro" da meta das autoridades monetárias do país até 2015, o que permitirá que o banco central filipino mantenha a atual postura da política monetária pelo menos no curto prazo, afirmou o presidente do banco central das Filipinas, Amando Tetangco.

Em uma entrevista à margem das reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, Tetangco demonstrou estar confortável com o atual nível do peso filipino e disse que não vê necessidade para que o banco central intervenha.

O presidente do BC filipino disse que a inflação em 2013 e 2014 "será bem dentro da meta" entre 3% e 5% e que neste ano, até o momento, é de apenas 2,8%. "Não há espaço para intervenção. Mesmo com algum aumento na inflação, ela ainda estará dentro da meta", explicou.

Mesmo que a meta seja reduzida para entre 2% e 4 % em 2015, Tectango acredita que o índice permanecerá dentro da meta. "A posição atual da política monetária permanece adequada, impedindo quaisquer choques inesperados. Provavelmente seremos capazes de manter a postura de política monetária que temos agora no futuro próximo", disse o presidente da autoridade monetária filipina.

Além disso, Tetangco notou uma certa assimetria em relação ao que os observadores esperam do banco central , dependendo se a inflação está acima ou abaixo da meta.

"Quando a inflação está acima da meta, há uma pressão real para apertar a política monetária com o objetivo de trazer o índice de volta para dentro da meta. Mas, se a inflação real está abaixo da meta, acredito que os banco centrais ficam mais relaxados. Dadas as nossas previsões de inflação, não vemos a necessidade de ajustes".

Sobre a economia real, Tetangco fez uma avaliação otimista, ofuscado por possíveis decisões de redução do programa de estímulos do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). "As Filipinas tem contrariado o movimento dos mercados emergentes. Além de não desacelerar, o crescimento econômico filipino tem aumentado", disse o presidente do banco central do país."Dadas as condições que vemos na economia doméstica - o consumo continuará robusto, haverá aumento dos investimentos e as exportações se recuperarão - o crescimento deve ser sustentado em 2013 e 2014", completou.

As ações do Fed só resultarão em maior volatilidade do mercado financeiro, ao passo que "a economia real continua a crescer".

Após o Fed manter o programa de compra de ativos inalterado, Tectango reforçou que a as Filipinas "continuam a ser um investimento muito atraente dado o bom desempenho da economia e o potencial de crescimento e expansão."

Para o presidente do banco central filipino, "quando o programa de ativos começar a ser reduzido, isso indica que a economia norte-americana começou a se recuperar e que vai beneficiar o resto do mundo em termos de aumento do comércio e do investimento".

A economia das Filipinas espera um crescimento entre 6% e 7% em 2013, prevê Tectango. Para 2014, a previsão é que o PIB de crescer de 6,5% a 7,5%. Já para 2015, a perspectiva é de crescimento entre 7% e 8%.


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