O presidente da Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA), a estatal que vai gerenciar a exploração do petróleo do pré-sal, será o engenheiro Oswaldo Pedrosa Junior. Atualmente, ele é e gerente de produção da petroleira HRT, que administra o Campo de Polvo, na Bacia de Campos. O anúncio foi feito hoje pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.
Também foram divulgados os nomes dos demais diretores da estatal. O diretor técnico e de Fiscalização será Edson Yoshihito Nakagawa. O diretor de Gestão de Contratos será Renato de Matos e o de Administração, Controle e Finanças, Antônio Cláudio Pereira da Silva. Segundo Lobão, as nomeações serão publicadas entre hoje ou amanhã e os nomes não precisam ser submetidos à sabatina no Senado.
O orçamento da PPSA para este ano somará R$ 15 milhões, para atender às primeiras necessidades da empresa. O presidente do Conselho de Administração da PPSA será o secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Martins Almeida.
Pedrosa ressaltou que deve que existir uma convergência de interesses entre a PPSA e seus parceiros, incluída a Petrobras. “Também temos a função de fiscalizar o operador do pré-sal para garantir que os principais objetivos sejam alcançados. O objetivo maior é buscar a maximização dos resultados tanto para parceiros como para a União”, disse.
Na próxima segunda-feira, será realizado o primeiro leilão do pré-sal, sob o regime de partilha. O leilão do Campo de Libra deverá ter entre dois e quatro consórcios, segundo previsão do ministro. No total, 11 empresas se habilitaram para participar do leilão e nove depositaram garantias para a operação. A empresa vencedora será a que reverter o maior percentual do petróleo excedente à União.
A PPSA foi criada por decreto, em agosto deste ano. Ela é uma empresa pública federal, sob a forma de sociedade anônima de capital fechado, vinculada ao Ministério de Minas e Energia. A empresa não terá responsabilidade de executar as atividades de exploração, produção e comercialização de petróleo e gás do pré-sal, apenas gerenciará os contratos de partilha e representará a União nos consórcios formados para a execução dos contratos.