Participar do programa se faz vantajoso basicamente para os frequentadores assíduos do Armazém Medeiros. O cliente adquire a garrafa e a deixa guardada para as próximas visitas. O fotógrafo André Batista Moreira, de 37 anos, diz ser adepto dos clubes há quase duas décadas. E aponta outra vantagem: “Tem a questão do preço e da comodidade. Não tem que pedir ao garçom toda hora. A garrafa fica na mesa”, afirma. No caso dele, a garrafa dura em média oito a 10 visitas, ou aproximadamente um mês, caso ele consuma sozinho. Mas, como é recorrente que conhecidos estejam na mesa, ele acaba dividindo.
E, apesar da maior dificuldade de harmonização da bebida na gastronomia, devido ao sabor forte do malte na boca, é a minoria que prefere consumir o destilado sem petiscar nada. Pelo menos é o que dizem os entrevistados do estudo da Diageo. Somente 15% deles dizem beber sem um tiragosto para beliscar. Por isso, o gerente-geral do Chez Fumoir, José Maria de Souza, destaca que a casa tem buscado diversificar a clientela. Antes, a maioria era de bebedores de uísque. Agora a estratégia é atrair também aqueles que apreciam outras bebidas. “A clientela do uísque consome menos comida que quem pede vinho e cerveja”, diz. (PRF)