O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentou variação de 0,26% na Grande BH, ante 0,32% em setembro e 0,71% em outubro do ano passado. No país, a elevação foi de 0,48%, contra 0,27% em setembro e 0,65% em outubro de 2012. Com isso, no acumulado de 12 meses, os resultados atingiram em outubro, respectivamente, 5,48% e 5,75%.
Na Grande BH, a principal alta foi sentida nos preços do grupo de artigos de residência, com elevação de 1,40%, ante os 1,07% em outubro. Já o item habitação apresentou aumento de 0,68%, contra 0,39% no mês passado. No primeiro grupo, alta de 1,43% foi sentida nos itens móveis e utensílios; 2,46% em cama, mesa e banho; 1,50% em eletrodomésticos e equipamento;s e 2,34% em consertos e manutenção. No segundo grupo, houve aumento de 1,15% nos aluguéis residenciais e de 2,78% no gás de botijão.
Já o grupo alimentos e bebidas, depois de apresentar deflação de 0,04%em setembro, voltou a mostrar aumento de 0,70%. A alta foi puxada pelo item frutas, que após queda de 0,05% em setembro, avançou 2,65% em outubro – mesmo comportamento das aves e ovos, com queda de 0,82% para alta de 1,75%. As carnes passaram a ter um aumento maior, passando de 1,51% em setembro para 2,11% este mês, da mesma forma que o leite e seus derivados subiram de 0,90% para 1,69%.
O analista do IBGE em Minas, Antônio Braz, explica que a elevação nos preços de artigos de residência pode ter como justificativa o aumento do IPI para a linha branca e móveis, além do impacto do dólar sobre os insumos usados da fabricação dos eletrodomésticos e eletrônicos. Entre os eletrodomésticos, ele destaca a alta de 2,81% no refrigerador, de 0,82% no micro-ondas e de 0,88% no conjunto de TV, som e informática, sendo que televisores apresentaram alta de 2,92% em outubro.
IGP-M A segunda prévia do IGP-M de outubro de outubro desacelerou para 0,91%, informou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em igual prévia de setembro, o resultado havia apontado alta de 1,36%. Os preços no atacado foram os principais responsáveis pelo recuo, ao mesmo tempo em que o consumidor começou a sentir pressão maior dos preços. O indicador é referência para o reajuste de aluguéis.