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Estado de Minas

Leilão de Libra será feito 'de qualquer maneira', diz Michel Temer

Até o momento, já há participação de black blocs no protesto contra o leilão e dois manifestantes e um policial ficaram feridos


postado em 21/10/2013 13:07 / atualizado em 21/10/2013 14:13

Dezenas de manifestantes se reúnem na Barra da Tijuca, para protestar contra leilão(foto: AFP)
Dezenas de manifestantes se reúnem na Barra da Tijuca, para protestar contra leilão (foto: AFP)

O vice-presidente da República, Michel Temer, disse não acreditar que os protestos contra o leilão de Libra possam prejudicar a realização do evento e lamentou que haja violência nas manifestações. "Não acredito (que protesto prejudique o leilão). Acho que será feito de qualquer maneira", avaliou o vice-presidente na manhã desta segunda-feira, 21, ao deixar o prédio da Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), no bairro da Liberdade, onde se reuniu com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, e dirigentes da faculdade.

O leilão acontecerá às 14h, no Rio de Janeiro. Até o momento, já há participação de black blocs no protesto contra o leilão e dois manifestantes e um policial ficaram feridos. "Eu lamento porque essas coisas não podem acontecer. Não pode haver violência nas manifestações. O que pode haver é manifestação declarando a posição", respondeu o presidente, ao ser questionado sobre o assunto. Manifestantes depredaram abrigos de ônibus na Avenida Lúcio Costa, onde fica o Hotel Windsor, local do leilão. Várias lixeiras também foram queimadas. O grupo é formado por cerca de 400 pessoas, entre eles black blocs e sindicalistas.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, também disse que não há risco de o leilão ser inviabilizado por ameaças de segurança. "Não tem risco. A segurança está seguindo o padrão recomendado", disse.

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Depois de dois intensos confrontos com homens da Força Nacional de Segurança, na manhã de hoje (21), próximo ao Windsor Barra Hotel, onde ocorrerá às 15h o leilão do Campo de Libra, manifestantes contrários à licitação fizeram uma barreira com tapumes de aço para se proteger das balas de borracha e bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo arremessadas pelos policiais.

Os manifestantes, a maioria mascarados, estão posicionados a cerca de 100 metros do bloqueio da Força Nacional e, a qualquer movimentação deles, os agentes reagem lançando as balas de borracha e bombas. Há grupos também na Praça do O, que fica a dois quarteirões do hotel. Além das armas não letais, os homens da Força Nacional de Segurança estão armados com fuzis e escopetas.

Os confrontos deixaram, pelo menos, seis feridos – três manifestantes, um policial da Força Nacional, um fotógrafo e uma jornalista. Nenhum com gravidade.

Os manifestantes viraram e incendiaram um carro da Rede Record, além de quebrar semáforos e um ponto de ônibus na Avenida Lúcio Costa, onde fica o hotel. Os quiosques do calçadão da praia fecharam, mas muitos curiosos acompanham a movimentação. Enquanto isso, banhistas aproveitam o mar calmo e o sol forte.


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