(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Infraero demite 3,8 mil no país

Dispensas devem atingir servidores dos cinco aeroportos que integram o programa de concessões, incluindo o de Confins


postado em 23/10/2013 06:00 / atualizado em 23/10/2013 08:33

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) anunciou que vai demitir até 3,8 mil servidores dos cinco aeroportos que integram o programa de concessões do governo – Guarulhos, Viracopos, Brasília, Confins e Galeão. O número representa 28,15% do universo de servidores do órgão e a medida, segundo a empresa, faz parte do conjunto de ações do Plano de Demissão Voluntária (PDV) em função do programa e da consequente redução da participação da Infraero na administração dos terminais.

De acordo com a empresa, à medida que as privatizações avançarem, será necessário reduzir o quadro de funcionários. Em alguns casos, eles poderão ser remanejados, desde que aceitem mudar o local de trabalho. Uma alternativa sugerida pela Infraero é a antecipação da aposentadoria para aqueles que estão, no máximo, a cinco anos de receber o benefício.

O presidente da Associação de Empregados da Infraero (Anei), Edson Antonio Cavalcante, disse que até o momento não há riscos de os servidores perderem o emprego ou ficar sem receber seus direitos. Cavalcante explicou também que a Infraero e a Anei fecharam um acordo com a Receita Federal e com a Polícia Federal com o objetivo de transferir para esses órgãos os trabalhadores que não aderirem ao PDV. “Vamos acompanhar cada caso de modo que ninguém tenha prejuízo e ou perca o emprego”, frisou.

Sacrifício

O ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, afirmou ontem que "é um sacrifício" para o país cumprir participação de 49% da Infraero nos consórcios administradores dos aeroportos. "É um modelo que o governo adotou e ele tem ônus, tem peso para o governo. A Infraero não é uma empresa capitalizada e o Tesouro é quem cobre isso", afirmou.


Sobre o aumento das passagens aéreas, disse que o Brasil abandonou há muito tempo o controle de preços. "Não há interesse nem vontade do governo de controlar o preço, mas não haverá abusos." A afirmação veio rebater a informação de que, faltando oito meses para a Copa do Mundo, o preço de passagens aéreas durante a competição já está 10 vezes mais alto do que em um dia normal. "Se montou um comitê formado pelo Ministério da Justiça, que participa dos Procons, Polícia Federal, Cade, Ministério do Turismo, AGU, SAC, Casa Civil, Fazenda, para que se faça não só o acompanhamento das tarifas, mas também da qualidade do serviço."

Moreira Franco afirmou ainda que não haverá problemas nos aeroportos durante a Copa do Mundo. "O que me preocupa é o desafio para atender o dia a dia." Sobre as novas concessões, previstas para novembro, Moreira Franco falou da importância de operadores experientes. "Há necessidade de ter operadores de aeroportos com muita experiência porque as projeções dos nossos aeroportos nos levam, para o prazo da concessão, quase que a quadruplicar o número de passageiros/ano que se opera hoje."

Lisboa Diário

O vice-presidente da TAP, Luiz da Gama Mór, deve anunciar hoje, no Rio de Janeiro, um novo voo entre Belo Horizonte e Lisboa a partir da entrada do verão europeu. Com isso, a rota passa a ter frequência diária. A decisão da companhia, segundo sua assessoria, se justifica pelas altas taxas de ocupação dos seis voos semanais atuais, que giram em torno de 85%.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)