As compras dos distribuidores de aço nas siderúrgicas subiram 19% em setembro em relação ao mesmo mês do ano anterior, de acordo com dados do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). Em relação a agosto as compras caíram 4%, para um volume de 405,6 mil toneladas. O levantamento inclui chapas grossas, laminados a quente, laminados a frio, chapas zincadas a quente, chapas eletro-galvanizadas, chapas pré-pintadas e galvalume.
Já as vendas da rede de distribuição subiram 15,8% em relação ao mesmo período de 2012, para 409,6 mil toneladas. Na comparação com o mês imediatamente anterior houve uma retração de 3,4%. Com esse desempenho, o giro de estoques em setembro ficou em 2,7 meses, o mesmo registrado em agosto.
O volume de estoques ficou em 1,125 milhão de toneladas, queda de 0,4% ante agosto e crescimento de 18,6% ante setembro de 2012. Já as importações registraram no mês passado 190,9 mil toneladas, queda de 9,8% frente a agosto e uma alta de 8% ante igual período do ano anterior.
Para outubro, a expectativa do Inda é de que tanto as compras quanto as vendas dos distribuidores cresçam em aproximadamente 7% em relação ao mês de setembro. No acumulado do ano até setembro, as compras da rede de distribuição chegaram a 3,546 milhões de toneladas, aumento de 10,7% ante igual período de 2012.
As vendas totalizaram de janeiro a setembro 3,364 milhões de toneladas, aumento de 3,3% ante o mesmo período do ano passado. No sentido oposto, as importações, por sua vez, somaram 1,209 milhão de toneladas no período, queda de 10,3%, na mesma base de comparação.
A média diária das vendas de aço no mês em setembro, de 19,5 mil toneladas, foi a melhor da história, segundo o Inda. O presidente do Instituto, Carlos Loureiro, disse que esse volume de vendas ocorreu apesar dos aumentos de preços que foram registrados no período.
O executivo explicou que é comum haver uma queda-de-braço entre vendedores e compradores após o anúncio de reajustes, mas que neste ano esse fator não impactou as vendas. "Não era possível abrir mão dos aumentos ou iríamos para margens negativas".