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Estado de Minas

Uso do cartão de crédito em BH atinge maior patamar desde 2010

Em setembro deste ano, o percentual de utilização nessa modalidade foi de 83%, sendo que nos mesmos períodos de 2010, 2011 e 2012 esses índices eram de 64%, 68% e 74%


postado em 28/10/2013 11:36 / atualizado em 28/10/2013 12:29

Demais formas de pagamento a prazo estão bem distantes do cartão, mostra pesquisa (foto: EM.D.A/Press)
Demais formas de pagamento a prazo estão bem distantes do cartão, mostra pesquisa (foto: EM.D.A/Press)
Nos últimos três anos, as compras feitas com cartões de crédito nunca foram tão altas na capital mineira. Segundo pesquisa da Fecomercio Minas, em setembro deste ano, o percentual de utilização do chamado dinheiro de plástico foi de 83%, sendo que nos mesmos períodos de 2010, 2011 e 2012 esses índices eram de 64%, 68% e 74%, respectivamente. O estudo comprova também que as demais formas de pagamento a prazo estão bem distantes do cartão e que a aceitação do cheque pré-datado no comércio, após significativa alta, voltou a cair.

No comércio de Belo Horizonte o que vale é comprar agora e pagar depois. Utilizando o cartão de crédito, cheque e boleto, os consumidores valeram-se do prazo em 70% das oportunidades. Há nítida preferência dos consumidores para os meios eletrônicos como forma de parcelamento, responsáveis por 85% das transações (somando cartão de crédito com os cartões próprios das lojas, chamados private label). Muitas vezes o incentivo vem dos próprios empresários, em especial pela agilidade dos processos de venda. Sendo assim, 90% das compras são feitas de maneira parcelada entre 3 e 10 parcelas. Apenas 1% das compras é realizada com a função rotativa do cartão.

A aceitação do cheque pré-datado nas lojas, que registrou aumento na pesquisa anterior, voltou a cair. Em agosto, 15,9% dos empresários aceitavam o título. Agora, ele é bem-vindo em 12,6% do comércio varejista. Números bem diferentes daqueles registrados há um ano, quando o cheque era aceito por 19% dos empresários. A inadimplência é o principal fator que inibe o uso dessa modalidade. Por sinal, houve aumento desse índice para pessoa física em setembro, ficando em 6,1%. Em agosto, esse registro foi de 5,7%, em julho 4,7% e em junho 3,4%, segundo a Pesquisa de Endividamento do Consumidor (PEC), também realizada Fecomércio MG.


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