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Estado de Minas

Foster quer alinhar valores de gasolina e diesel


postado em 30/10/2013 06:00 / atualizado em 30/10/2013 07:14

Um dia após os investidores festejarem a proposta da Petrobras encaminhada ao Conselho de Administração para se adotar reajustes automáticos e periódicos dos preços de combustíveis, a sua presidente Graça Foster defendeu ontem "alguma independência" entre a companhia e o Brasil. Segundo ela, a necessidade de alinhar os valores da gasolina e do diesel cobrado pela estatal petrolífera no mercado doméstico às cotações internacionais é fundamental não só para reduzir a defasagem, mas também respeitar os interesses de parceiros corporativos.


"Não somos um país isolado. Temos vizinhos parceiros, concorrentes, que combinam conosco ou partem em busca do seu próprio destino neste mercado globalizado que é a indústria do petróleo", disse a executiva durante um seminário, no Rio. Ela ressaltou também que a estratégia da Petrobras para os próximos seis anos vai se concentrar as atividades de produção. "Daqui a mais seis anos, a empresa vai multiplicar o seu tamanho", avisou. Pelos seus cálculos, a companhia deve alcançar 4,2 milhões de barris diários de produção de petróleo em 2020.


A empresa tem sua produção praticamente estagnada desde 2006 e tenta virar o jogo logo no começo do ano, além de buscar reduzir perdas com a contenção dos repasses de preços dos combustíveis dentro da política do governo de combate à inflação. Num movimento de realização de lucros embolsados na véspera no embalo da proposta de "gatilho" de reajustes, com altas de quase 10%, as ações da Petrobras caíram 0,5% ontem. (SR)

Dívida da OGX


A OGX, petroleira do grupo do empresário Eike Batista, anunciou ontem ter encerrado sem sucesso as conversas com donos de US$ 3,6 bilhões em títulos da empresa com vencimento de 2018 a 2022. A reestruturação da dívida rejeitada pelos credores estrangeiros previa uma redução da fatia dos sócios minoritários no capital de 49,75% para 5%. A OGX, com um endividamento total de US$ 5 bilhões, se prepara para entrar com pedido de recuperação judicial até amanhã. Se confirmado, o processo será o maior da história de uma empresa latino-americana.  


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