O Índice de Preços ao Produtor (IPP) registrou alta de 0,62% no mês de setembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira, 30. Em agosto, a taxa ficou em 1,43% conforme dado revisado (1,48% na leitura inicial).
O indicador ainda acumula altas de 4,91% no ano e de 5,86% em 12 meses até setembro. O IPP mede a evolução dos preços de produtos na "porta da fábrica", sem impostos e fretes, de 23 setores da indústria de transformação.
Em setembro, 13 das 23 atividades pesquisadas pelo índice apresentaram alta de preços na comparação com agosto. A maior variação foi registrada pelo item bebidas, que apresentou alta de 3,61%. Já o principal impacto individual veio dos alimentos, que subiram 1,58% e contribuíram com 0,32 ponto porcentual para a taxa geral.
Na sequência das maiores variações, os equipamentos de informática subiram 1,37%. Também apresentaram elevação nos preços os produtos de metal (1,18%), refino de petróleo e produtos de álcool (1,16%), farmacêutica (1,04%), outros produtos químicos (0,96%), minerais não metálicos (0,83%), móveis (0,78%), têxtil (0,60%), veículos automotores (0,31%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (0,31%) e confecção de artigos de vestuário (0,24%).
Na contramão, contribuíram para baixo os itens impressão (-2 92%), madeira (-2,38%), fumo (-2,23%), papel e celulose (-2,09%) outros equipamentos de transporte (-1,66%), perfumaria e produtos de limpeza (-1,18%), calçados e artigos de couro (-0 30%), borracha e plástico (-0,28%), fabricação de máquinas e equipamentos (-0,22%) e metalurgia (-0,04%).