A produção industrial brasileira cresceu 0,7% em setembro na comparação com agosto, que registrou variação nula, informou hoje (1º) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação com setembro de 2012, a produção do setor teve um incremento de 2%, depois de uma queda de 1,2% em agosto, quando interrompeu quatro meses de altas consecutivas. Em setembro, três das quatro categorias de uso e 19 das 27 atividades mostraram aumento na produção.
Nos nove meses de 2013, a atividade industrial cresceu 1,6% na comparação com os nove primeiros meses de 2012, com taxas positivas em três das quatro categorias de uso e 16 dos 27 ramos pesquisados. No acumulado nos últimos 12 meses, a produção aumentou 1,1% – o melhor resultado desde outubro de 2011 (1,4%) – e manteve a tendência de alta iniciada em dezembro passado (-2,6%).
Na comparação de setembro e agosto deste ano 13 dos 27 ramos investigados e duas das quatro categorias de uso registram crescimento. A contribuição mais positiva para o resultado veio do setor de veículos automotores (6,2%), equipamentos de transporte (8,6%), outros produtos químicos (2,7%), perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (8,4%), farmacêutica (2,5%), produtos de metal (1,4%) e indústrias extrativas (0,8%).
As principais atividades que reduziram a produção foram: edição, impressão e reprodução de gravações (-12,2%), refino de petróleo e produção de álcool (-4,5%), setores de vestuário e acessórios (-10,5%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-2,5%), alimentos (-0,4%), material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-2,0%) e máquinas e equipamentos (-0,5%).
Entre as categorias de uso, os bens de capital foi a que apresentou maior expansão (4%), seguida da de bens de consumo duráveis (2,3%). A produção de bens de consumo semi e não duráveis foi a única que registrou queda na produção em setembro (1,4%), com recuo pelo terceiro mês consecutivo.