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Estado de Minas

Supermercados dizem ser impossível evitar erros nos preços

Diferença entre preços anunciados nas prateleiras e cobrados nos caixas preocupa


postado em 20/11/2013 10:08 / atualizado em 20/11/2013 11:35

Supermercados afirmam que buscam melhorias para evitar erros nos preços(foto: Ignácio Costa/Divulgação )
Supermercados afirmam que buscam melhorias para evitar erros nos preços (foto: Ignácio Costa/Divulgação )

Os Procons estaduais e municipais vão apertar o cerco aos supermercados que anunciam um preço nas prateleiras e cobram outro no caixa. Além do funcionamento dos leitores óticos, os fiscais vão conferir se os equipamentos estão localizados na distância que prevê a lei (15 metros entre cada um) e se são em quantidade suficiente. O assunto foi tema de discussões na Comissão de Defesa do Consumidor da casa legislativa nessa terça-feira.

O coordenador do Procon Assembleia, Marcelo Barbosa, frisou que mais da metade das etiquetas nas prateleiras dos supermercados estão irregulares, com letras ilegíveis e preços incorretos. “Por que essas coisas continuam acontecendo 23 anos depois do Código de Defesa do Consumidor? Porque eles pensam que, se alguém reclamar, só precisa resolver aquele caso”, ressaltou. Ele enfatizou que a questão deve deixar de ser uma demanda individual e passar a ser coletiva. “O consumidor que perceber o erro não pode só reclamar no caixa e o gerente fazer a remarcação na hora. E quem não perceber o erro? Também é prejudicado. Tem de acionar o Procon”, afirmou.

Apesar de informar que é impossível evitar que o problema ocorra, a associação de classe dos supermercados informou que busca melhorias, entre elas uma etiqueta eletrônica de prateleira que atualizaria instantaneamente o valor dos produtos nas gôndolas quando a mudança fosse feita no sistema do caixa. Também está em estudos um tipo diferente de código de barras, capaz de atualizar o preço de cada item à venda. “Essas tecnologias são caras e ainda estão sendo testadas. Mas estamos com intenção de implantá-las, na medida do possível. Acreditamos que elas poderão minimizar bastante os erros”, garantiu o superintendente da Associação Mineira de Supermercados (Amis), Adilson Rodrigues.

Segundo ele, por mais que haja um esforço por parte dos varejistas, o problema sempre vai existir. “Um supermercado tem entre 10 mil e 60 mil itens. Cada item tem quantidade variada, que pode chegar a mil unidades ou mais. Então por mais que a gente tenha vontade de resolver todos os erros, eles sempre vão existir. É humanamente impossível cobrirmos tudo”, justificou.


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