O Brasil subiu da 38ª posição para a 37ª em 2012 no Índice de Competitividade das Nações, elaborando pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O País aumentou sua nota em 1,1 ponto no ano passado e alcançou 24,1 pontos. Mesmo assim, continua no quadrante de competitividade baixa, do qual também faz parte o México, por exemplo, na 34ª posição, com 29,2 pontos. O ranking avalia anualmente a competitividade em 43 países.
O primeiro lugar do ranking é ocupado pelos Estados Unidos (90,7 pontos), seguido por Suíça (76,3 pontos) e Coreia do Sul (74,9). Fazem parte ainda do grupo de países de competitividade elevada, Cingapura (71,5 pontos), Holanda (71,3) e Hong Kong (69,6).
A Fiesp analisou a competitividade brasileira em comparação também com países responsáveis por 76% da pauta de importações brasileira de bens industrializados: China, Estados Unidos, Alemanha, Argentina, Coreia do Sul, Japão, Itália, México, França, Índia, Reino Unido, Espanha, Chile, Suíça e Canadá. Entre 2000 e 2012, o Brasil avançou três colocações no ranking. No mesmo período, a Coreia do Sul subiu 11 posições. A China, responsável por 17,3% das importações, avançou oito posições.
Indústria e tributos
A participação da indústria brasileira no PIB foi de 13,3% em 2012. A média dos países de competitividade elevada foi de 16,2% enquanto a média dos países parceiros foi de 17,6%. Um entrave para a competitividade apontado no estudo é a carga tributária, que correspondeu a 35,3% do PIB, contra 30,5% nos países de competitividade elevada e 29% no grupo de países parceiros.
O estudo mostra ainda que o efeito final do chamado Custo Brasil e do câmbio gera diferencial de 34,2% sobre o preço no mercado interno entre o produto nacional e o internacional, considerando o grupo de países parceiros. O estudo aponta que o Brasil investiu 6% do PIB no ensino em 2012, acima da média dos países com competitividade elevada (5 4%) e do grupo dos 15 países parceiros (4,4%).