Os governos de Espanha, Argentina e México chegaram a um acordo provisório sobre a compensação a Repsol pela expropriação de 51% das ações de sua antiga filial argentina YPF em abril do ano passado. Durante uma reunião em Buenos Aires, as partes estabeleceram o montante a ser pago a Repsol pela participação na YPF. O valor ainda deverá ser aprovado pelo conselho da Repsol.
O encontro reuniu o ministro de Indústria da Espanha, José Manuel Soria, com o novo ministro da economia argentino, Axel Kicillof. O recém-nomeado chefe de gabinete do governo argentino Jorge Capitanich, o secretário-geral e técnico, Carlos Zannini, e o presidente da YPF, Miguel Galuccio e os principais executivos da YPF, da Repsol e da Petróleos Mexicanos (Pemex) também participaram da reunião. O principal acionista da Repsol, Isidro Fainé, presidente do banco espanhol Caixabank, esteve presente.
A Repsol, que detém 12% de participação na YPF, informou que analisará a proposta em uma reunião de conselho nesta quarta-feira e que vai tomar uma decisão baseada no que considera melhor para a empresa e os seus acionistas.
O montante da indenização não foi divulgado. De acordo com o jornal espanhol El Mundo, a YPF pagará cerca de 3,7 bilhões de euros (US$ 5 bilhões) de indenização. Um acordo final sobre a indenização poderia ajudar a melhorar as relações entre Espanha e Argentina.