O chefe de gabinete e porta-voz do governo do Japão, Yoshihide Suga, afirmou nesta terça-feira que não é necessário que as empresas aéreas japonesas apresentem planos de voo sobre a China depois que os chineses anunciaram uma nova zona de defesa antiaérea e de identificação obrigatória de aeronaves.
Segundo Suga, o procedimento não será necessário porque a zona de defesa aérea é inválida. "As medidas da China não tem validade em nosso país", disse Suga. A nova zona de defesa aérea da China inclui uma cadeia de ilhas também reivindicadas pelo Japão, o que levou Tóquio a protestar contra a medida.
Ele disse que as empresas Japan Airlines e All Nippon Airways apresentaram os seus planos de voo sobre a zona de defesa aérea China como medida de precaução. " A zona de defesa aérea chinesa inclui as Ilhas Senkaku, como se o espaço aéreo pertencesse à China. Isso é totalmente inaceitável para nós", afirmou Suga .
"As medidas da China violam o direito internacional de liberdade de voo sobre o espaço aéreo público. Por isso exigimos que eles suspendam as medidas", afirmou o porta-voz do governo japonês, que reforçou que trabalharia em colaboração com a comunidade internacional para falar com a China sobre o assunto.