O Programa de Expansão da Transmissão (PET) prevê a construção de 13 mil quilômetros (km) de linhas de transmissão e de 39 subestações de energia elétrica no país até 2018. As informações foram divulgadas hoje (26) pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que acaba de fechar a programação de investimentos no segmento de transmissão de energia elétrica para os próximos anos.
De acordo com o segundo ciclo do PET, que abrange o período entre 2013 e 2018, o conjunto de novas linhas de transmissão e subestações que será implantado neste período exige investimentos de cerca de R$ 17,9 bilhões em novos recursos.
O programa já foi encaminhado ao Ministério de Minas e Energia para ser licitado em 2014. Segundo a EPE, a programação de investimentos contempla “instalações de transmissão visando a expansão da rede básica de modo a garantir as condições para atendimento às necessidades de intercâmbio entre as regiões do país”.
A EPE ressalta, ainda, que os investimentos de R$ 17,9 bilhões, previsto no segundo ciclo 2013 do PET, refere-se a projetos cujos estudos já estão concluídos, mas que ainda não foram licitados. A previsão é que os novos empreendimentos entrem em operação até o final de 2018. A EPE, empresa responsável pelo planejamento energético do país, admite que no período também serão posteriormente acrescidos recursos para projetos que ainda se encontram em fase de estudos.
Neste sentido, a partir de 2013, a EPE passará a publicar duas atualizações por ano do PET, tendo como objetivo principal “dar celeridade ao processo de licitação das obras e mitigar atrasos na implementação das expansões do Sistema Interligado Nacional (SIN). Além disso, a EPE expandiu o horizonte das obras que compõem os ciclos semestrais do PET para seis anos, ao invés de cinco.
Regionalmente, o subsistema Sudeste/Centro Oeste ficará com a maior extensão de linhas de transmissão (4.286 kms) e a Região Sul com o maior número de subestações (14).
O maior volume de recursos para a construção de novas linhas de transmissão será demandado pela Região Norte, cujos 3.764 kms de linhas de transmissão a serem construídos demandarão investimentos no período de R$ 3,5 bilhões, do total de R$ 9,7 bilhões previstos para a expansão das linhas.
Já o subsistema Sudeste/Centro-Oeste demandará o maior volume de recursos para a construção de nove novas subestações: R$ 3,1 bilhões do total previsto de R$ 8,2 bilhões. Para a construção das 14 subestações da Região Sul estão previstos recursos de cerca de R$ 2,1 bilhões.