Metalúrgicos de Belo Horizonte, Contagem e Região promovem uma série de manifestações e paralisações nesta quinta-feira. Em campanha salarial há três meses, a categoria reivindica aumento salarial de 9% sem o bancos de horas, manutenção da convenção coletiva, entre outros.
Segundo o sindicato, a última reunião de negociação com a Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) realizada no dia 19 de novembro não apresentou avanços novamente porque a patronal manteve a inalterada sua proposta de 5,9% de reajuste salarial e voltou a repetir que só vai melhorar a proposta se a categoria aceitar o banco de horas.
Por volta das 7h30, um grupo fechava os dois sentidos da Avenida Olinto Meireles, próximo ao viaduto da Manesman, no Barreiro. Os trabalhadores colocaram fogo em pneus e em pedaços de madeira para fechar a via. “Vamos parar várias fábricas e fechar rodovias para pressionar as negociações", disse o diretor do sindicato local, Geraldo Valgas.
Os manifestantes fazem o ato no Dia Estadual de Luta dos Metalúrgicos de Minas Gerais. Às 10h, está programada uma nova reunião na Superintendência Regional do Trabalho (SRTE).
Construção
Trabalhadores da construção civil também estão mobilizados em plena campanha salarial 2013/2014. Nesse ano a campanha é unificada e conta com a participação dos sindicatos ligados à Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Minas Gerais, Feticom-MG. Alguns funcionários de uma obra na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) fecharam a Avenida Presidente Antônio Carlos em frente ao câmpus, conforme informou o Batalhão de Trânsito da PM.
Segundo o sindicato da categoria, esse é o segundo dia de paralisações em obras da capital desde a aprovação do estado de greve pela assembleia da categoria em 24 de novembro.