O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro, que considera o total das dívidas dividido pela renda no período de um ano, caiu de 45,36% em agosto para 45,31% em setembro, segundo o Banco Central.
Se forem descontadas as dívidas imobiliárias, segundo o BC, o endividamento fica em 30,22% da renda anual em setembro, ante 30 38% em agosto. O comprometimento de renda dos brasileiros, que considera valores mensais para renda e para as prestações pagas aos bancos, ficou estável em 21,45% em setembro.
Crédito livre
O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel afirmou que a média diária de concessões no crédito livre subiu 1,5% em novembro até dia 14, em relação à média do mês anterior. Para as empresas, houve queda de 5,3% na média diária. Para as pessoas físicas, foi verificado aumento de 8,1% na mesma comparação.
A taxa média de juros do crédito livre caiu 0,7 ponto porcentual no dia 14 em relação ao fechamento do mês anterior. Houve recuo de 0,8 pp. no crédito para empresas e de 0,5 pp. para as famílias.
O spread bancário caiu 0,5 ponto porcentual na mesma comparação, sendo 0,2 pp. para empresas e 0,7 pp. para pessoas físicas.