Os brasileiros devem gastar R$ 277 bilhões até o fim deste ano na compra de automóveis novos ou usados, peças, acessórios, serviços, manutenção e combustível. Segundo o Pyxis Consumo, ferramenta de dimensionamento de mercado do IBOPE Inteligência, esse valor é 6% maior do que o gasto em 2012.
A maior parcela desse potencial de consumo é das famílias da classe B, que devem desembolsar R$ 143 bilhões, 52% do consumo total do segmento. Na sequência estão as famílias da classe C, com gasto estimado de R$ 66 bilhões.
Sudeste é o maior consumidor, seguido pela região Sul
Por região, o maior potencial está no Sudeste, que concentra 51% do potencial de consumo do país (R$ 142 bilhões), crescimento de 6% em relação ao ano passado. A classe B lidera com R$ 78 bilhões (55%), seguida das classes C e A, com R$ 30 bilhões cada (22%).
A região Sul tem o segundo maior potencial de consumo do país, estimado em R$ 31 bilhões. Responsável por 51% dos gastos da região nessa categoria, a classe B deve encerrar o ano com desembolsos de R$ 27 bilhões.
O Nordeste é a terceira região com maior potencial de consumo de automóvel particular do país e representa 15% no consumo nacional desse segmento. Nessa região serão gastos este ano R$ 27,4 bilhões somente em aquisição de veículos. O consumo total é estimado em R$ 41 bilhões, o que configura um crescimento de 7% em relação a 2012.
O potencial de consumo do Centro-Oeste é de R$ 26 bilhões. Seus 14,4 milhões de habitantes gastarão, em 2013, um montante de R$ 15,7 bilhões em aquisição de veículos, R$ 7,6 bilhões em combustível e R$ 3,2 bilhões em serviços e manutenção, evidenciando um aumento no consumo de 7% em relação ao ano passado, que foi de R$ 24,9 bilhões.
A região Norte, com aproximadamente 16,4 milhões de habitantes, é a que menos gasta com automóvel particular, combustível, serviços e manutenção no país. Seu potencial de consumo é projetado em R$ 14 bilhões e representa 5% do total do consumo do país. A classe B novamente se destaca: R$ 4,3 bilhões em gastos com aquisição de veículo; R$ 1,5 bilhão para combustível e R$ 940 milhões para serviços e manutenção, totalizando R$ 6,7 bilhões.