As maiores somas de bônus de assinatura pagas no leilão de gás em terra da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) foram registradas nas bacias do Recôncavo, na Bahia, e de Sergipe-Alagoas. Em ambas, a Petrobras arrematou a maior parte dos blocos leiloados.
No setor T3, a Petrobras garantiu sete blocos, e a Geopark Brasil ficou com um. Ao todo, 20 não receberam ofertas. Mais R$ 22 milhões em bônus de assinatura foram somados neste setor, e o investimento mínimo previsto é estimado em R$ 34 milhões.
Os blocos arrematados do setor T4 também foram para a Petrobras, quatro com 100% para a estatal e três em um consórcio em que 50% ficaram com a Nova Petróleo. No T4, 14 blocos não tiveram oferta, e o bônus de assinatura total ficou em cerca de R$ 13 milhões. A previsão de investimento está em torno de R$ 33 milhões ao menos. No setor T5, apenas a Petrobras fez oferta por um dos blocos, o que rendeu bônus de R$ 1,3 milhão e deve gerar investimento calculado em mais de R$ 4 milhões.
Na Bacia do Recôncavo, os dois setores receberam a oferta de seis consórcios diferentes, sendo quatro deles com presença da Petrobras. No setor SREC-T2, a estatal arrematou dez blocos sozinha, e seis ficaram com a Trayectoria. No setor SREC-T4, a Petrobras integrou três consórcios que arremataram mais dez. A colombiana Alvopetro obteve quatro blocos.
No setor T2, o bônus de assinatura total chegou a R$ 56 milhões, enquanto no T4, ficou em torno de R$ 22 milhões. Os investimentos mínimos previstos são R$ 98 milhões e R$ 54 milhões, respectivamente. Não receberam oferta 20 blocos dos dois setores.