Apesar da desaceleração dos preços no atacado, que permitiu que o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) ficasse em 0,28% em novembro (ante 0,63% em outubro), esse alívio não se verifica no Índice de Preços ao Consumidor (IPC). A taxa do IPC continua em trajetória de aceleração, chegando a 0 68% em novembro, contra 0,55% no mês anterior.
Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), seis das oito classes de despesa que fazem parte do índice aceleraram. A maior contribuição partiu do grupo Habitação (0,58% para 0,82%). Nessa classe de despesa, o item tarifa de eletricidade residencial passou para uma alta de 2,80%, contra 0,09% em outubro.
Também aceleraram na passagem de outubro para novembro os grupos Comunicação (0,47% para 0,91%), Despesas Diversas (0,25% para 1 22%), Transportes (-0,01% para 0,11%), Vestuário (0,72% para 0 87%) e Educação, Leitura e Recreação (0,50% para 0,55%).
Na contramão, os dois grupos que apresentaram desaceleração foram Saúde e Cuidados Pessoais (0,57% para 0,46%) e, ainda que leve, Alimentação (0,93% para 0,92%).
O núcleo do IPC repetiu a taxa de 0,41% apurada no mês anterior. Além disso, em novembro, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 66,27%, ante 69,23%, no mês anterior.
INCC
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) voltou a acelerar, chegando a uma alta de 0,35%, ante 0,26% em outubro. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços subiu 0,24% em novembro, contra 0,55% no mês anterior. O índice que representa o custo da Mão de Obra teve alta de 0,45%, em novembro. No mês anterior, esse índice não registrou variação.