O Banco Central do México manteve as taxas de juros inalterada, em 3,5%, em sua última reunião de política monetária em 2013. Segundo o banco, apesar da recente recuperação do crescimento econômico, ainda há dificuldades no mercado de trabalho e na economia em geral, enquanto os riscos da inflação permanecem estáveis.
A decisão era amplamente aguardada. Os 24 bancos consultados pelo Banamex previam que a taxa terminaria o ano em 3,5%. Em outubro, quando o banco cortou a taxa pela terceira vez no ano, a instituição havia declarado que não esperava mais reduções, enquanto os formuladores de política observavam os potenciais impactos inflacionários vindos de elevações de impostos aprovadas pelo Congresso. O aumento de impostos deve entrar em vigor em janeiro.
O banco reiterou nesta sexta-feira que estava à procura de efeitos sobre os preços dos impostos mais altos, mas não repetiu a diretriz sobre decisões futuras.
O banco disse que espera que a inflação, medida pelo índice de preços ao consumidor, flutue em torno de 3,5% para o resto deste ano e ao longo de 2014. A inflação anual acelerou na primeira quinzena de novembro devido a aumentos nos custos de energia e de alimentos frescos. O núcleo da inflação, que exclui os itens, estava em 2,4%. A meta de inflação do Banco do México é 3%.