Em uma semana, o preço da gasolina comum subiu até 5,21% nos postos de Belo Horizonte, mais do que o dobro do que previa o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que estimou que os preços do combustível chegariam ao consumidor com alta entre 2% e 2,5% a partir de 29 de novembro. Os preços foram pesquisados pelo site Mercado Mineiro, tomando como base um levantamento realizado em 12 de novembro, em contraponto a outro, feito no dia 6 deste mês, sete dias depois que governo autorizou aumento de 4% no preço da gasolina e de 8% no do diesel nas refinarias. Já o etanol foi reajustado, em média, de R$ 1,986 para R$ 2,044 (2,92%).
No país, o preço da gasolina subiu 0,61% na primeira semana de dezembro, a maior influência sobre o avanço da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), que registrou alta de 0,68% na última semana de novembro para 0,72% na primeira de dezembro. Na semana anterior, o preço do combustível havia registrado queda de 0,21%. Na capital mineira, nesse período, o preço do diesel sofreu elevação de 5,26% e o do etanol chegou a subir até 7,6%.
A engenheira civil Larissa Firmino comparou os preços da gasolina no caminho de Brumadinho, onde mora, até o posto Via Liberdade, na Avenida Bias Fortes, na Região Central da capital. “Venho pesquisando porque passo pela BR-381 para vir a Belo Horizonte. Aqui está muito mais barato. Lá, o preço é R$ 3,12 por litro e aqui R$ 2,697”, disse. Já o gerente do Posto Ouro Fino, José Carlos Martins, conta que o preço do combustível no estabelecimento saiu de R$ 2,899 para R$ 3,099. “Muitas pessoas deixaram de abastecer aqui por causa disso. Às vezes um cliente que iria colocar R$ 100 no tanque opta por um valor menor. Você vê que as pessoas estão correndo atrás dos preços mais baixos”, explica.
Os clientes que ficam nos estabelecimentos em que o preço do combustível está mais alto, segundo ele, são as empresas, que já têm confiança em determinados postos de abastecimento de combustível, e as pessoas que vivem no entorno do estabelecimento. É o caso da Acqua Quality, especializada em tratamento de água, que abastece quatro veículos por semana no Bairro Padre Eustáquio, na Região Noroeste da cidade. “São em média 132 litros de gasolina por semana, ou 528 ao mês. Agora, a conta semanal está entre R$ 15 e R$ 20 mais cara”, diz o controlador de qualidade e equipamentos da empresa, Gustavo Santos. “Mesmo assim, vamos manter o abastecimento no local porque o pagamento´e mensal e temos confiança no produto”, explica.
Aumentos
De acordo com Feliciano Abreu, coordenador do site Mercado Mineiro, o preço médio do litro da gasolina era de R$ 2,745 em novembro e subiu para R$ 2,852 depois do anúncio do reajuste feito pelo Planalto. No caso do diesel, o aumento foi de cerca de R$ 2,432 para R$ 2,560, e no do álcool combustível, de R$ 1,986 para R$ 2,044 no período. Entre as regiões de Belo Horizonte, a que teve maior aumento no preço da gasolina foi a Central, onde o preço médio em novembro era de R$ 2,704 e passou a ser de R$ 2,845 em dezembro. “O menor preço da gasolina na comparação entre 12 de novembro e 6 de dezembro subiu 4,67% e o maior 3,23%. Quando o menor preço sobe mais que o preço médio (3,90%), isso mostra que ainda há tendência de aumento”, indica Abreu.
No país, o preço da gasolina subiu 0,61% na primeira semana de dezembro, a maior influência sobre o avanço da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), que registrou alta de 0,68% na última semana de novembro para 0,72% na primeira de dezembro. Na semana anterior, o preço do combustível havia registrado queda de 0,21%. Na capital mineira, nesse período, o preço do diesel sofreu elevação de 5,26% e o do etanol chegou a subir até 7,6%.
A engenheira civil Larissa Firmino comparou os preços da gasolina no caminho de Brumadinho, onde mora, até o posto Via Liberdade, na Avenida Bias Fortes, na Região Central da capital. “Venho pesquisando porque passo pela BR-381 para vir a Belo Horizonte. Aqui está muito mais barato. Lá, o preço é R$ 3,12 por litro e aqui R$ 2,697”, disse. Já o gerente do Posto Ouro Fino, José Carlos Martins, conta que o preço do combustível no estabelecimento saiu de R$ 2,899 para R$ 3,099. “Muitas pessoas deixaram de abastecer aqui por causa disso. Às vezes um cliente que iria colocar R$ 100 no tanque opta por um valor menor. Você vê que as pessoas estão correndo atrás dos preços mais baixos”, explica.
Os clientes que ficam nos estabelecimentos em que o preço do combustível está mais alto, segundo ele, são as empresas, que já têm confiança em determinados postos de abastecimento de combustível, e as pessoas que vivem no entorno do estabelecimento. É o caso da Acqua Quality, especializada em tratamento de água, que abastece quatro veículos por semana no Bairro Padre Eustáquio, na Região Noroeste da cidade. “São em média 132 litros de gasolina por semana, ou 528 ao mês. Agora, a conta semanal está entre R$ 15 e R$ 20 mais cara”, diz o controlador de qualidade e equipamentos da empresa, Gustavo Santos. “Mesmo assim, vamos manter o abastecimento no local porque o pagamento´e mensal e temos confiança no produto”, explica.
Aumentos
De acordo com Feliciano Abreu, coordenador do site Mercado Mineiro, o preço médio do litro da gasolina era de R$ 2,745 em novembro e subiu para R$ 2,852 depois do anúncio do reajuste feito pelo Planalto. No caso do diesel, o aumento foi de cerca de R$ 2,432 para R$ 2,560, e no do álcool combustível, de R$ 1,986 para R$ 2,044 no período. Entre as regiões de Belo Horizonte, a que teve maior aumento no preço da gasolina foi a Central, onde o preço médio em novembro era de R$ 2,704 e passou a ser de R$ 2,845 em dezembro. “O menor preço da gasolina na comparação entre 12 de novembro e 6 de dezembro subiu 4,67% e o maior 3,23%. Quando o menor preço sobe mais que o preço médio (3,90%), isso mostra que ainda há tendência de aumento”, indica Abreu.