Trabalhadores da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) promovem protestos na manhã desta terça-feira no Bairro Santo Agostinho, próximo a sede da empresa e na unidade na Rua Itambé, no Bairro Floresta. Ontem, o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Energia Hidrelétrica de Minas Gerais (Sindieletro) rejeitou, em assembleia, reajuste de 5,58% oferecido pela estatal, mantendo a greve dos trabalhadores da empresa iniciada há duas semanas.
Arcângelo Queiroz, diretor do sindicato, disse que a categoria pede 2,5% de aumento real, o cancelamento de demissões durante a greve, convocação de mil eletricistas que passaram no concurso, a assinatura de um pacto para combater os altos índices de acidentes com morte e o não desconto do dias parados.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Cemig informou que negociou com a maioria dos sindicatos e já repassou para os empregados aumento de 5,58%. A empresa também informou que prossegue negociação com os sindicatos que não entraram em acordo. Ainda segundo a companhia, a paralisação não afeta o atendimento e o serviço prestado aos consumidores.