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Estado de Minas

Desemprego recua para 4,6% em novembro, a menor taxa da história

Rendimento médio real dos trabalhadores teve alta de 2%


postado em 19/12/2013 09:51 / atualizado em 19/12/2013 10:57

A taxa de desemprego no país fechou o mês de novembro em 4,6%. O dado foi divulgado hoje (19) na Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa é a menor taxa desde dezembro de 2012, que também foi 4,6%. O índice é também inferior ao registrado em novembro de 2012 (4,9%). Em outubro deste ano, a taxa havia sido de 5,2%.

“Essa redução da desocupação vem em decorrência do aumento da inatividade. Não houve aumento do número de postos de trabalho. Parte dessa população pode ser de gente que já acertou emprego para dezembro, mas ainda não está atividade. Outra porção pode ser em decorrência de desalento [acha que não vai conseguir trabalho]”, disse o gerente de Trabalho e Renda do IBGE, Cimar Azeredo.

O contingente de pessoas desempregadas (1,1 milhão) caiu 10,9% em relação a outubro, mas manteve-se estável na comparação com novembro de 2012. Já o contingente de empregados (23,3 milhões de pessoas) manteve-se estável em ambas comparações.

O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,8 milhões) ficou estável em relação a outubro deste ano, mas cresceu 3,1% na comparação com novembro do ano passado.


Segmentos

Os segmentos da construção, comércio e serviços puxaram o aumento das contratações em novembro ante outubro, segundo o IBGE. No entanto, a indústria cortou 92 mil vagas no período, uma redução de 2,5% no pessoal ocupado do setor.

A construção contratou 34 mil funcionários na passagem de outubro para novembro, alta de 1,9%. O comércio teve expansão de 1,1 no período, aumento de 48 mil vagas. Os serviços prestados a empresas abriram 16 mil postos de trabalho, aumento de 0,4% no pessoal ocupado no setor. Os outros serviços tiveram expansão de 1,6%, o equivalente a 67 mil novas vagas.

Assim como a indústria, o emprego encolheu nos serviços domésticos, com queda de 3,4% e redução de 47 mil vagas, e na educação, saúde e administração pública, com redução de 0,2% nas vagas - menos 8 mil trabalhadores no segmento. (Com Agência Estado e Agência Brasil)


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