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Estado de Minas SEM TEMPO PARA TESTAR OPERAÇÃO

Entrega das obras de infraestrutura impossibilita que aeroportos sejam testados para a Copa


postado em 12/01/2014 00:12 / atualizado em 12/01/2014 11:02

A entrega das obras de infraestrutura às vésperas do início da Copa do Mundo praticamente impossibilita que os aeroportos sejam testados para o evento. Com isso, caso haja qualquer erro no planejamento, a elaboração de um plano B se torna inviável, segundo o ex-secretário-geral da Organização da Aviação Civil Internacional major-brigadeiro do ar Renato Cláudio Costa Pereira. “Era imprescindível ter tempo para testar. Sem esse tempo, impede-se de saber a priori onde estão erros e gargalos para serem corrigidos”, afirma.

De forma a tentar amenizar problemas de infraestrutura durante a Copa do Mundo, o consórcio selecionado para operar o aeroporto terá que desenvolver 27 ações nos 120 dias seguintes à assinatura do contrato, previsto inicialmente para março, mas com possibilidade de antecipação, segundo o ministro da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Moreira Franco, justamente para que o plano da Copa possa ser tirado do papel. As medidas são divididas em duas fases: curtíssimo (até 30 dias) e curto (até 120 dias) prazo. No primeiro está a instalação de circuito de TV fechado no estacionamento; sinalização bilíngue e melhoria no serviço de limpeza e do “Posso ajudar?”. Até quatro meses depois do contrato assinado, em todo aeroporto deve haver disponibilidade de internet sem fio e de alta velocidade, além de aumento na quantidade de tomadas na área de embarque e de pontos de venda de bebida e comida nas áreas de partida.

As medidas, no entanto, têm peso bem menor que os das três obras estruturais que são feitas no aeroporto de Confins: reforma do terminal de passageiros; ampliação da pista de pouso e do pátio de aeronaves, e adequação do terminal de aviação geral para receber passageiros de voos regulares. A previsão de entrega dos três é bem próxima ao início da Copa do Mundo – abril para as duas primeiras e março para a outra –, principalmente se considerado que os percentuais de execução estão bem baixos.

O terminal provisório, por exemplo, faltando dois meses para o vencimento do contrato, tem só 16% da obra executada, segundo hotsite criado pela Infraero para divulgar o andamento da reforma de todos os aeroportos. Apesar de o percentual ter avançado pouco desde o início das obras, em agosto, a Infraero diz que isso não significa que o ritmo será o mesmo até o término do contrato. O caso do terminal de passageiros é o mais grave. As obras tiveram início em 2011 e, de lá para cá, somente 38% das intervenções foram concluídas, o que obrigou a estatal a prorrogar por duas vezes o prazo para a entrega das obras. Até abril deve ser entregue a obra, que aumenta a capacidade do terminal em 1,5 milhão de passageiros por ano.


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