O aumento médio de 3 centavos adicionais, este ano, no litro de gasolina vendida nos postos é repasse da elevação de custos alegada pelas distribuidoras de combustíveis, de acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do Distrito Federal (Sindicombustíveis-DF), José Carlos Ulhôa Fonseca.
Em nota distribuída hoje à imprensa, ele diz que depois do aumento concedido pelo governo nas refinarias, dia 29 de novembro, que resultou no reajuste médio de R$ 2,99 para R$ 3,06 na bomba de gasolina, “as distribuidoras vêm reajustando gradativa e sucessivamente seus preços”, de modo a que o preço médio hoje nos postos do DF está em R$ 3,09 o litro.
As distribuidoras de combustíveis alegam, segundo ele, alteração na base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e aumento nos custos do etanol anidro, que entra com 25% na composição da gasolina que chega ao consumidor.
Cálculos do Sindicombustíveis-DF mostram que os “referidos ajustes” já oneraram o preço de custo da gasolina aos postos em torno de R$ 0,045 a R$ 0,05 por litro, desde o primeiro aumento, em dezembro. Em face da liberdade de mercado, cada posto repassa seus custos para o consumidor final.
A entidade esclarece que não se posiciona sobre preços exercidos no varejo, uma vez que “o mercado é livre, e o preço final é determinado pelo revendedor”. Salienta, contudo, que qualquer alteração para mais no mercado de combustíveis deve ser imputado à comercialização por parte das distribuidoras.