O Brasil criou no ano passado 1.117.171 empregos formais, o pior número dos últimos dez anos, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta terça-feira pelo Ministério do Trabalho. O resultado só foi melhor que o verificado no ano de 2003, quando foram gerados 821.704 empregos.
Em 2013, o país registrou 22.092.164 admissões e 20.974.993 demissões, saldo de 1.117,171, queda de 18,61% ante 2012, cujo resultado do saldo foi de 1.372.594. Pela série sem ajuste, em que 2012 teve saldo de 868.241, a alta em 2013 foi de 28,67%.
A série sem ajuste considera apenas o envio de dados pelas empresas dentro do prazo determinado pelo MTE e é a preferida do Ministério do Trabalho e Emprego. Após esse período, há um ajuste da série histórica, quando as empregadoras enviam as informações atualizadas para o governo.
Segundo o Ministério do Trabalho, o setor de serviços liderou a criação de empregos formais no ano passado. No entanto, o total de 546.917 postos abertos foi menor que os 666.160 de 2012. Houve queda em outros setores. A construção civil contratou 107.024 trabalhadores com carteira assinada em 2013, contra 149.290 em 2012. O setor agrícola gerou 1.872 empregos no último ano; em 2012 foram 4.976. O comércio abriu 301.095 vagas formais em 2013 contra 372.368 no ano anterior.
Com Agência Estado