O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu em seis das sete capitais onde é feita a pesquisa pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV). O levantamento, referente às oscilações entre 15 e 22 deste mês, mostra elevação média de 0,93% ante 0,85% na terceira semana de janeiro.
A capital mineira lidera a alta de preços, sendo que o IPC-S médio aumentou 0,18 ponto percentual, passando de 0,72% para 0,9%. Entre os itens com maior correção está o curso de ensino fundamental (de 5,1% para 9%), seguido da empregada doméstica mensalista, (de 1,22% para 1,94%), curso de ensino superior (de 3,45% para 5,52%), cigarros de (3,49% para 6,19%) e automóvel novo, que ficou 1,53% mais caro, ante 0,65% na semana passada. Já os alimentos que caíram de preços foram o leite tipo longa vida (de -6,49% para -6,77%), passagem aérea (e -12,30% para -13,14% e tomate (de -12,83% para -10,70%).
A única localidade onde ocorreu leve decréscimo foi o Rio de Janeiro, com variação de 1,01% ante 1,03%. Nessa localidade, três dos oito grupos pesquisados apresentaram decréscimos, com destaque para vestuário e transportes. A exemplo das demais capitais, os gastos com educação foram os mais expressivos, com o curso de ensino fundamental, que já vinha em alta de 6,25%, subindo 7,87%.
Já em São Paulo, a taxa alcançou 1,02% ante 0,88%. Entre as despesas que mais influenciaram está o curso de ensino superior (de 4,76% para 6,81%).
No Distrito Federal, houve acréscimo de 0,10 ponto percentual, com o índice atingindo 0,46%. O curso de ensino superior teve alta de 5,39% ante 3,13%. Na capital gaúcha, os preços subiram, em média, 0,75% ficando 0,08 ponto percentual acima da variação passada. Em Porto Alegre, o percentual de correção dos cigarros, em 6,6% ante 3,7%, superou o apurado em relação ao curso de ensino superior, cuja variação atingiu 5,8% ante 3,4%.
No Recife, foi constatado um avanço de 0,03 ponto percentual, com alta de 1,06% ante 1,03%, motivada, principalmente, pelo curso de ensino superior (de 4,2% para 6,09%). Em Salvador, o IPC-S foi o maior entre as capitais pesquisadas, mas com variação quase estável, passando de 1,11% para 1,12%. Cinco, dos oito grupos pesquisados, apresentaram acréscimos e dois se destacaram: comunicação e educação, leitura e recreação. Entre os itens, o curso de ensino fundamental atingiu 7,9% ante 4,9%. (Com Agência Brasil)